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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

O professor de Geografia e o Aquecimento Global.

O professor de Geografia e o Aquecimento Global.
O ensino de geografia em nossas escolas e a problemática do aquecimento global antropogênico.

Resumo
Devemos cuidar e preservar do planeta de uma forma inteligente. A preservação e a educação ambiental devem estar presentes em nosso cotidiano. O que quero com este texto não é tirar do homem a sua responsabilidade para com meio ambiente e sim não jogar ou julgar o homem pelos problemas que ele não provoca.
O debate sobre o aquecimento Global antropogênico deve ser feito em sala de aula, pois, a geografia se faz nas escolas de ensino fundamental e médio espalhadas pelo Brasil e não por meia dúzia de pseudo especialistas em ensino de Geografia enclausurados dentro dos muros das universidades.

Palavras chave: Aquecimento Global Antropogênico, ensino, Geografia.
Professor of Geography and Global Warming.
The teaching of geography in our schools and the issue of anthropogenic global warming.

Summary
We care for and preserve the planet in an intelligent way. The preservation and environmental education should be present in our daily lives. What I want this text is not the man to take his responsibility to the environment but does not play or judge the man for the problems he causes.
The debate over anthropogenic global warming should be done in the classroom, because the geography is done in schools of primary and secondary education throughout Brazil and not by a handful of so-called experts in teaching geography within the cloistered walls of academia.

Keywords: Anthropogenic Global Warming, education, geography.

Se dizem que o clima está mudando?
Sim. Está mudando.


O Aquecimento Global está inserido dentro dos conteúdos de ensino Geografia em todos os seus níveis. Do ensino fundamental ao médio chegando ao nível superior.
Dentro de uma universidade o debate, as discussões sobre o tema podem gerar grandes trabalhos, porém, para crianças e adolescentes em nossas escolas, o tema está presente em livros, apostilas ou em quase todo material didático-pedagógico como uma verdade absoluta: O aquecimento Global antropogênico existe e está destruindo e prejudicando nosso planeta.

Segundo livros espalhados pelo Brasil (e no mundo também, mas vamos ficar em nossa escala) o aquecimento global é uma verdade inquestionável e conseqüentemente é provocado pelas ações humanas, tendo como grande inimigo o CO2(gás Carbônico) que acelera o chamado Efeito estufa.

E como professor de Geografia vejo que esse quadro deve ser alterado rapidamente, ampliando o debate e principalmente se qualificando profissionalmente, não servindo apenas de passador de conteúdos pré-estabelecidos.

Opinião compartilhada pelo Prof. Luiz Carlos Morion, Prof. PhD do Departamento de Meteorologia da Universidade Federal de Alagoas:

O que me preocupa é que temas como "o homem destrói a camada de ozônio",
o "homem está aquecendo o planeta", "CO2 é poluente", já estão nos livros do
ensino fundamental.
Na minha opinião, somente deveriam fazer parte desses livros os temas já
comprovados cientificamente. Isso não é educação, é "lavagem cerebral"!
Qual será a credibilidade desses futuros cidadãos na Ciência e no
Ensino quanto daqui a 15, 20 anos perceberem que foram enganados? Esses temas
tornam-se problemas sérios, pois os professores não tem capacidade ou
argumentos para refutarem o que está nos livros e apenas os transmitem sem
críticas. (1)
A maioria das publicações trazem as verdades impostas pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre mudanças climáticas), órgão ligado a ONU, como uma bíblia dos tempos modernos. Pois este órgão possui os 2.500 melhores cientistas do mundo em seus quadros. O que passa muito longe de ser verdade, pois, uma parcela desses 2.500 cientistas não possuem esta atribuição.

O IPCC não representa uma iniciativa cientifica, mas uma agenda política predeterminada para justificar os interesses estabelecidos em torno do “aquecimentismo.” (2)

Vê-se claramente que o objetivo dos relatórios do IPCC não é um entendimento sistêmico da dinâmica climática, mas uma avaliação das mudanças climáticas induzidas pelo homem.

Conforme o Prof. Paul Reiter (IPCC e Pasteur institut, Paris), “... Esta afirmação de que o IPCC é a organização mundial com os melhores 1.500 ou 2.500 cientistas... olhem as bibliografias dos indivíduos, simplesmente é falso. Há um bom números de não cientistas.”
“Aquelas pessoas que são especialistas, mas não concordam com a polemica e desistem (e há vários que eu conheço )(ele próprio) simplesmente os põem na lista de autores e se convertem em parte desses 2.500 melhores cientistas do mundo.” (3)

Estas posições chanceladas como verdadeiras pelos livros didáticos são conseqüência dos efeitos nefastos de uma ideologia ambientalista com argumentos cientificamente insustentáveis, criada para servir os propósitos de grupos hegemônicos, ou em outras palavras o ambientalismo político, em alguns casos, ecofascistas.

Parecer semelhante tem Patrick Moore, co-fundador do Greenpeace, que abandonou esta ONG quando começaram a tomar medidas extremas como a campanha para proibir o CLORO em todo o mundo.

Segundo Moore o extremismo ambiental emergiu com o colapso do comunismo que se transformaram em comunistas ativistas, configurando um neo marxismo. Usando o tema ecológico tendo como inimigo o Capitalismo em ações antiglobalização.
Ambientalistas que ficaram à margem de um processo histórico com a dissolução do comunismo no leste Europeu e se agarraram com unhas e dentes na causa ambiental para sustentar sua raiva anticapitalista.

“Nem sequer gosto de chamá-lo de movimento ambiental, nunca mais, por que realmente é um movimento influente a nível global.”
“O movimento ambiental tem se evoluído na maior força que existe... para evitar o desenvolvimento dos países em desenvolvimento.” afirma Moore (4)

Sobre a estagnação do desenvolvimento de países pobres, será que as mudanças climáticas num futuro seriam um problema ainda maior para a África, em vista do retrato de total descaso global para com sua população atual?
O Economista e escritor Queniano James Shikwati (Diretor do Inter Region. Economic Network que promove a liberdade de comércio como a solução para a condução da pobreza na áfrica.) diz:

“Uma coisa clara que emerge de todo o debate ambiental, é o fato de que estão tentando matar o sonho africano. E o sonho africano é o de se desenvolver.” (5)

O continente Africano possui petróleo, gás natural e carvão mineral suficientes para melhorar as condições econômicas e sociais de países pobres e conseqüentemente de sua população, porém, a opinião pública mundial, vide ambientalistas, quer que estes fiquem na condição de miséria atual, pois dessa forma estaríamos preservando o planeta para as futuras gerações.
E a vida da população atual? Preservar pro futuro e esquecer o presente, esta é a proposta?

Você ficaria sem energia elétrica em sua casa ou trabalho? Você se imagina sem água potável saindo de sua torneira? E as condições mínimas de saneamento básico? Apelaria para o transporte público deixando o conforto de seu automóvel?

Pois em grande parte do continente africano essas “regalias” da sociedade moderna são completamente negadas.

Se nossa matriz energética são as usinas hidrelétricas, que erradamente são chamadas de energia limpa, que culpa a população da África tem em não ter os mesmos benefícios com outro tipo de geração de energia.
Os EUA e países europeus mantém sua geração de energia por meio de queima de carvão, óleo pesados e energia nuclear.
Por que negar condições minimamente humanas à África?


Outro ponto é a forma como estes ativistas impõem suas verdades. Ignorando dados científicos e colocando sob suspeita qualquer um que se coloque contra o Aquecimento global.

O escritor e ex-editor da News Scientist Nigel Calder confirma tal procedimento:
“Eu já vi e escutei ataques de fúria a qualquer um que possa discordar deles, o que não é correto cientificamente.” Todo o negócio do Aquecimento Global se converteu em quase uma religião e as pessoas que discordam as chamam de hereges. Eu sou um herege. ”(6)

O impressionante é que a mídia de uma forma geral aprova esta mentira do aquecimento global antropogênico, fazendo com que as imagens vinculadas ao redor do mundo sejam sempre as mesmas: Blocos gigantescos de icebergs se desprendendo e caindo ao mar, ursos polares tentando escapar de pequenos pedaços de gelo, e outras imagens que sequer estão relacionadas ao clima, porém, são embutidas como problemas climáticos, como terremotos e atividades vulcânicas.




Sobre o degelo nos pólos:

Segundo o Prof. Syun –Ichi Akasofu, diretor fundador do International Artic Research Center da Universidade Fairbanks do Alaska (UAF) , no Ártico as calotas se retraem e expandem normalmente e no Alasca a imagem do gelo caindo nas bordas é um fenômeno comum na primavera.(7)

A Groenlândia que possui cerca de 7% do gelo do planeta Terra, já teve condições climáticas com temperaturas mais elevadas que as atuais. Durante o Período Quente Medieval (PQM, ocorreu entre os séculos X e XII), quando os Vikings ali desembarcaram, estabelecendo colônias e a batizaram com um nome bem sugestivo: Terra Verde. (8)

Vejo que normalmente as denominações de lugares descobertos são dadas pelo que é visto, ou seja, um retrato da paisagem local. Se houve um período em que o que hoje conhecemos como Groenlândia, coberta de gelo, foi verde nos faz visualizar um outro aspecto climático.

No outro lado do mundo, na Antártida, o glaciólogo Jeferson Simões, professor da UFRS e Integrante do IPCC responde:
O gelo da Antártida está realmente derretendo em razão do aquecimento global?
Não. Cada vez que é divulgada uma noticia sobre o impacto do aquecimento global nas regiões polares há uma grande confusão na mídia. Os jornalistas esquecem que a Antártida é um continente onde ocorrem climas diferentes em regiões separadas por milhares de quilômetros. O manto de gelo que cobre 99,6% de sua área tem uma espessura média de quase 2 mil metros e máxima de 4.776m. E a maior parte não está em fusão, muito pelo contrário: a temperatura varia entre 25°C e -35°C, e outra porção considerável está a está a -70°C! (9)

Simões também critica a postura catastrofista e muitas vezes sensacionalista em relação às mudanças ambientais globais.
“Mudanças no clima sempre ocorreram. Não há motivo para pânico. (10)

Será que realmente precisamos de uma campanha tão grande contra o aquecimento global antropogênico?
Será que o CO2 realmente é o principal vilão nesta história toda?

O CO2 e o Aquecimento Global Antropogênico

Outro engano se faz em relação ao CO2 (gás carbônico), tornado-o o principal responsável dentre os gases do Efeito Estufa e conseqüentemente do tão famigerado Aquecimento global antropogênico.

Em 2007 , quando o IPCC apresentou seu Quarto Relatório de Avaliação (AR4) , salientou que (em português claro): Existe um consenso científico elevado em que o CO2 é o principal elemento incorporado à atmosfera que a faz aumentar sua temperatura e que sua origem é basicamente humana. Ou seja, acharam o inimigo. (11)

Para muitos (a maioria) isto basta para ser a verdade absoluta. Cientificamente falando, está bem longe da realidade.

O clima do planeta Terra constitui um sistema dinâmico extremamente complexo, cujos fatores causais interagem por meio de múltiplos mecanismos. Em face de semelhante complexidade, chega a ser risível conceder ao CO2 o papel de protagonista principal de sistema climático. (12)

Resumindo: O CO2 não é poluente! O CO2 é o Gás da vida! Os Vegetais retiram CO2 no processo de fotossíntese! Quanto mais CO2 mais produtividade agrícola! O CO2 não controla o clima!
As exclamações são necessárias neste momento.

No Brasil, principalmente nos grandes centros urbanos, o grande problema não é CO2 e sim o enxofre, oriundo de uma gasolina de péssima qualidade, mesmo com tanta propaganda da Petrobras.

No mundo, em escala planetária, os vulcões produzem mais CO2 a cada ano que todas as fábricas, carros e aviões e outras fontes de CO2 humanas juntas.

A grande discussão em torno do dogma do CO2 é a contribuição humana no incremento de sua concentração atmosférica. Pois bem, em 2007. A National Geographic News noticiou sobre o derretimento de calotas polares e o aumento de concentração de dióxido de carbono.
Grande notícia para os Ambientalistas de plantão.
A diferença é que a matéria tratava de Marte!
O chefe da pesquisa espacial do observatório astronômico Pulkovo, na Rússia, Habillo Abdussamatov, disse que os dados de Marte são a prova de que as mudanças climáticas globais da Terra estão sendo causadas por alterações no Sol. Pelo menos não há indícios ainda de queima de combustíveis fósseis por parte dos marcianos. (13)

O dióxido de carbono é responsável por 3,6% do Efeito Estufa e, desses, 3,5% são naturais, ou seja, apenas 0,1% é responsabilidade nossa. (14)

Outro ponto de debate entre os “aquecimentistas” vem do final da década de 1970, com o CFC sendo o grande culpado pelo Buraco na Camada de Ozônio.

A verdade é que não há evidências científicas de que a camada de ozônio na estratosfera esteja sendo destruída pelos compostos de clorofluorcarbono (CFCs),

Por que acabaram com o CFC?

Segundo o Prof. Molion, o que ocorreu foi que, como os CFCs se tornaram de domínio público e já não podiam ser cobrados direitos de propriedade ("royalties") sobre sua fabricação, as indústrias, que controlam a produção dos substitutos (ICI, Du Pont, Atochem, Hoechst, Allied Chemicals), convenceram "certos" governos de países de primeiro mundo (começou com Sra. Margareth Tatcher, Ministra da Inglaterra) a darem apoio para a "a farsa da destruição da camada de ozônio e do aumento do buraco de ozônio na Antártica", pois, agora, os seus substitutos recebem "royalties”. (15)

O aquecimento global é uma fábula de como um medo mediático se torna a idéia definidora de uma geração. Resultado de um catastrofismo pseudocientífico.
Tudo isso embaralhado no inconsciente coletivo de uma população que na sua maioria só tem a televisão como veiculo de informação. E se passa na TV certamente deve ser verdade.

Isso, porém não ocorre apenas no Brasil, a mídia mundial se coloca de maneira extremamente parcial. Produções Hollywoodianas são apresentadas como fatos verídicos e plausíveis de acontecer.

O Prof. Richard Alley, da Universidade Estadual da Pensilvânia, E.U.A., formulou uma teoria sobre as mudanças das correntes marítimas do Atlântico norte e como conseqüência uma possível nova Era do Gelo no Hemisfério Norte. Esta idéia foi amplamente difundida na super produção “O dia depois do Amanhã”. (15)
O problema é que este filme serve como apoio as aulas sobre as conseqüências do aquecimento Global. O terrorismo imposto aos alunos é inconseqüente, pois, normalmente não há o outro lado da história.

Mas nada se compara ao sucesso de público e crítica, o “documentário” “Uma verdade inconveniente”, do Ex-vice presidente e atual paladino Ambiental do planeta Terra Sr. Al Gore. Ganhador de Oscar 2007 de melhor documentário e Premio Nobel da Paz em 2007, junto com o IPCC. Até hoje me pergunto qual a relevância do Sr. Al Gore e seu trabalho para a Paz mundial.

Mesmo com tantos aparatos de mídia, o pseudo-documentário apresenta falhas científicas grotesca, que são facilmente contestadas.

Tanto que um o Juiz Michael Burton, da Alta Corte de Justiça Britânica, caracterizou o filme de Al Gore como “alarmista e exagerado no apoio à sua tese política”. O tribunal, respondendo a uma ação movida por um pai, disse que o filme é “unilateral” e não poderia ser exibido nas escolas britânicas, a menos que contivesse orientações para equilibrar a tentativa de Gore em promover a sua “doutrinação política”.

O Juiz baseou a sua decisão em nove inverdades que aparecem no filme. Mas o público em geral parece que desconhece essa história. (16)

Você se lembra ou tem noticia de algo que o Sr. Al Gore fez durante seu mandato de vice-presidente dos Estados Unidos? Qual era a postura americana na década de 1990 em relação às questões ambientais planetárias?
A resposta é a negligência. Como há muito se ouve: falar é fácil...

Falando de Al Gore é bom sabermos como é sua participação no controle dos gases do efeito estufa e na economia de energia oriunda de combustíveis fósseis. Afinal quem fala deve dar o exemplo.

Lembra daquele velho ditado “Faça o que digo, mas não faça o que faço...”vamos lá....

Em 2006, al Gore devorou 221.000 kWh, ou seja, mais de 20 vezes o consumo nacional norte americano.
Em agosto de 2007, Gore queimou 22.619 kWh, ou seja, em um mês ele utilizou mais energia que o dobro da média anual dos americanos. Isso representa uma conta mensal de U$ 1.359,00, só em energia elétrica.
Mas os gastos extravagantes de Gore não ficam só na eletricidade, pois, sua conta de gás natural foi em média de U$ 1.080,00 por mês em sua mansão e casa de hóspedes em Nashiville. (17)

E claro o patrimônio do senhor Al Gore não pára de crescer. O dinheiro entra mais rápido em sua conta bancária do que o CO2 aquece o planeta (segundo a versão dele).
Os Negócios de Al Gore:
Em 2004 Al Gore criou o fundo de investimentos Genration Investment Managment, sediado em Londres, com o qual pretende capturar uma boa fatia do mercado de créditos de carbono e outros invetimentos “verdes”.
O falido Lehman Brothers era um dos parceiors de Gore no fundo.
Os investimentos “ambientalmente corretos”, seguramente, têm a ver com o espantoso progresso patrimonial de Al Gore, que em apena 8 anos , entre 2000 e 2008, passou de menos de 2 milhões para mais de 100 milhões de dólares, caminhando rapidamente para tornar-se o primeiro “Bilonário do clima”.(18)
Esta é um pouco da credibilidade do maior expoente da causa ambiental do planeta.
Se estas considerações ainda não te convenceram veja a opinião de 100 cientistas de 19 paises, em Carta aberta ao Secretário-Geral das nações Unidas (ONU) .Quem sabe pode ajudá-lo a persuadilo sobre o aquecimento global Antropogênico.

Carta aberta ao Secretário-Geral da ONU

Exmo. Sr. Ban Ki-Moon
Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas
Nova Iorque, NY

Prezado Senhor Secretário
Não é possível frear as mudanças climáticas, um processo natural que afetou a humanidade através dos tempos. Geologia, Arqueologia, relatos escritos e orais da história atestam que mudanças dramáticas atingiram sociedades do passado com alterações na temperatura, precipitação, vento e outras variáveis. Nós, assim, devemos preparar as nações para que sejam mais resistentes a esta variedade de fenômenos mediante a promoção de crescimento econômico e de renda.
O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) tem cada vez mais emitido conclusões alarmantes sobre as influências humanas do CO2 produzido pelo homem, um gás não poluente que é essencial para a fotossíntese das plantas. Apesar de compreendermos as evidências que levaram os cientistas a ver o dióxido ce carbono como prejudicial, as conclusões do IPCC são tão inadequadas como as justificativas para políticas públicas que vão reduzir em muito a prosperidade no futuro. Em particular, não está provado que é possível alterar significativamente o clima global mediante a redução dos gases do efeito estufa emitido pela humanidade. Mais que tudo, porque as tentativas de redução dos gases vão frear o desenvolvimento, a visão da ONU sobre a redução do dióxido de carbono é provável que leve ao aumento do sofrimento humano por mudanças climáticas futuras ao invés de uma diminuição.
O Sumário do IPCC para Formuladores de Políticas é o documento do IPCC mais aceito entre políticos e não cientistas e serve de base para maioria das definições de políticas públicas quanto ao clima. Este sumário é preparado por um grupo pequeno de pessoas e o esboço ainda é aprovado linha por linha por representantes de governos. A grande maioria dos cientistas que contribuem com o IPCC e milhares de outros pesquisadores habilitados a comentar sobre o tema não participam da formulação deste documento. O sumário, então, não pode ser visto apropriadamente como um consenso entre os especialistas.
Ao contrário do que afirma o Sumário do IPCC:
(1) Recentes observações de fenômenos como diminuição de glaciares, aumento do nível do mar e a migração de espécies sensíveis à temperatura não são provas de mudanças climáticas anormais, não tendo sido demonstrado que qualquer mudança ocorrida tenha ocorrido fora dos limites da variabilidade natural.
(2) A média de aquecimento de 0,1 a 0,2ºC por década registrada por satélites durante o final do século XX se enquadra numa taxa natural de resfriamento e aquecimento observada ao longo dos últimos dez mil anos.
(3) Cientistas proeminentes, incluindo alguns dos mais importantes pesquisadores do IPCC, reconhecem que hoje os modelos climáticos computadorizadas não conseguem prever o clima. Com base nisso, e apesar das projeções de aumento da temperatura, não houve aumento bruto da temperatura do planeta desde 1998. A estabilização da temperatura segue um período de aquecimento registrado no final do século XX que é consistente com os ciclos naturais multidecadais e milenares do clima.
(4) Em contraste com a afirmação feita repetidamente que a ciência do clima é hoje incontroversa, importantes trabalhos peer-reviewed trouxeram ainda mais dúvidas quanto à hipótese de um perigoso aquecimento induzido pelo homem. Mas porque os grupos de trabalho do IPCC foram induzidos a considerar trabalhos publicados apenas até maio de 2005, estas revelações importantes não estão incluídas nos relatórios e, assim, as conclusões do IPCC já estão desatualizadas.
A conferência do clima em Bali foi planejada para levar o mundo a um caminho de severas restrições na emissão de dióxido de carbono, ignorando as lições evidentes do fracasso do Protocolo de Kyoto, a natureza caótica do mercado europeu de crédito de carbono e a ineficiência das custosas iniciativas destinadas a reduzir a emissão de gases do efeito estufa. Não existe relação custo-benefício nas medidas sugeridas para reduzir o consumo de energia com o propósito de restringir as emissões de dióxido de carbono. Além disso, é irracional aplicar o “princípio da precaução” porque muitos cientistas reconhecem que tanto aquecimento como resfriamento do planeta são possibilidades realistas no futuro de médio prazo.
O foco da Organização das Nações Unidas para “combater as mudanças climáticas”, como ilustrado no relatório de 27 de novembro último do Programa de Desenvolvimento Humano da organização, está distraindo os governos da necessidade de adaptação dos países aos riscos impostos por mudanças climáticas inevitáveis, independente de sua forma. Planejamento nacional e internacional para estas mudanças é indispensável com o foco direcionado sim a assistir os cidadãos mais vulneráveis a se adaptar às condições futuras. Tentativas de se evitar uma mudança climática global são inúteis e se constituem em uma trágica má utilização dos recursos disponíveis que teriam melhor uso se fossem gastos nos problemas reais e mais graves da humanidade.
Atenciosamente,
Grupo de Cientistas , Entre eles: Ernst-Georg Beck, Freeman J. Dyson, Vicente Gray, Craig D. Idso, Sherwood B. Idso, Zbigniew Jawarowski, Marcel Leroux, Richard Lindzen, Ross McKitrick, Gart W. Paltridge, S. Fred Singer, Edward J. Wegman.(19)

Existe extenso material sobre o Aquecimento Global Antropogênico, cabe a cada professor de geografia analisar o material didático a ser utilizado durante o ano letivo e colocar aos alunos os dois lados desta história.
As duas partes devem ser analisadas e discutidas em sala de aula.
Não devemos nos submeter ao jogo político de uma minoria que controla absurdamente a maioria.
O debate deve ser feito, a verdade deve prevalecer.
Não adianta cobrar de superiores, quando temos a possibilidade de inserir em nossos alunos o senso critico, o poder de análise. Isso em nossa escala local.

Prof. Claudio Ferreira Terezo, Geógrafo, autor do Novo Dicionário de Geografia, consultor do Portal Terra.

www.novodicionariodegeografia.blogspot.com

www.autores.com.br/claudioterezo

Notas


(1) Luiz Carlos B. Molion, 2010, Comunicação pessoal.

(2) LINO, Geraldo Luís, A fraude do Aquecimento Global. Como um fenômeno natural foi convertido numa falsa emergência mundial.Rio de Janeiro,Capax Dei,2009. pg. 80.

(3) Prof. Paul Reiter, IPCC Instituto Pasteur, Paris, A Grande farsa do Aquecimento Global, 2007, Channel 4, Inglaterra.

(4) Patrick Moore, Co-fundador do GreenPeace, A Grande farsa do Aquecimento Global, 2007, Channel 4, Inglaterra.

(5) James Shikwati, Economista e autor africano, A Grande farsa do Aquecimento Global, 2007, Channel 4, Inglaterra.

(6) Nigel Calder, Editor chefe News Scientist, A Grande farsa do Aquecimento Global, 2007, Channel 4, Inglaterra.

(7) Prof. Syun-Ichi Akasafu, A Grande farsa do Aquecimento Global, 2007, Channel 4, Inglaterra.

(8) LINO, Geraldo Luís, A fraude do Aquecimento Global. como um fenômeno natural foi convertido numa falsa emergência mundial.Rio de Janeiro,Capax Dei,2009. pg. 23.

(9) SIMÕES, Jefferson, Scientifc American, ano 6 nº 62, junho de 2007, em http://novodicionariodegeografia.blogspot.com/2007/08/jefferson-simes-verdades-sobre.html

(10) SIMÕES, Jefferson, Enganos e Catastrofismos, Agência FAPESP em http://novodicionariodegeografia.blogspot.com/2007/09/jefferson-simes-enganos-e-catastrofismo.html

(11) BAPTISTA, Gustavo Macedo de Mello. Aquecimento global: ciência ou religião, Brasília, Hinterlândia, 2009. pg. 143

(12) LINO, Geraldo Luís, A fraude do Aquecimento Global. como um fenômeno natural foi convertido numa falsa emergência mundial.Rio de Janeiro,Capax Dei, 2009. pg. 11

(13) htpp://news.nationalgeographic.com/news/2007/02/070228-mars-warming.html acesso em 25 de fevereiro de 2009

(14) BAPTISTA, Gustavo Macedo de Mello. Aquecimento global: ciência ou religião, Brasília, Hinterlândia, 2009. pg. 158.

(15) ALLEY,Richard B. Mudança Climática Brusca, SCIENTIFC AMERICAN BRASIL,edição 31 - Dezembro 2004, em
http://novodicionariodegeografia.blogspot.com/2007/08/mudana-climtica-brusca.html

(16) http://novodicionariodegeografia.blogspot.com/2010/01/as-nove-mentiras-de-al-gore.html

(17)) BAPTISTA, Gustavo Macedo de Mello. Aquecimento global: ciência ou religião, Brasília, Hinterlândia, 2009. pg. 174.
http://www.tennesseepolicy.org/main/article.php?article_id =367

(18) LINO, Geraldo Luís, A fraude do Aquecimento Global. como um fenômeno natural foi convertido numa falsa emergência mundial.Rio de Janeiro, Capax Dei, 2009. pg. 105

(19) http://novodicionariodegeografia.blogspot.com/2010/01/carta-aberta-ao-secretario-geral-da-onu.html


REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de; RIGOLIN, Tércio Barbosa.
Geografia: Série novo ensino médio. 1ª ed,São Paulo, 2004.

AYOADE, J. O.Introdução à Climatologia dos Trópicos.São Paulo,Difel,
1996.
BAPTISTA, Gustavo Macedo de Mello. Aquecimento global: ciência ou religião, Brasília, Hinterlândia, 2009.

GUERRA,Antônio Teixeira. Dicionário geológico- geomorfológico.
8ªed.,Rio de Janeiro, Ibge,1993.

HOLANDA,Aurélio Buarque de.Novo Dicionário Aurélio da Língua
Portuguesa. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2ª ed.,1996.

LINO, Geraldo Luís, A fraude do Aquecimento Global.Como um fenômeno natural foi convertido numa falsa emergência mundial.Rio de Janeiro,Capax Dei,2009.

OLIVEIRA,Ariovaldo Umbelino de.Para onde vai o ensino de geografia,
5ªed., São Paulo, Contexto, 1994.

PEREIRA, Diamatino Alves Correia; CARVALHO,Marcos Bernardino
de; SANTOS,Douglas. Geografia:ciência do espaço:o espaço mundial.
4ªed., São Paulo, ed. Atual,1993.

SCHNEEBERGER, Carlos Alberto,FARAGO, Luis Antonio.Minimanual
compacto de geografia do Brasil:teoria e prática. São Paulo, Rideel,
2003.
SIMELLI, Marie Elena. Geoatlas. São Paulo, Ática, 2000.

TEIXEIRA, W.et al. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de textos,
2000.
TEREZO, Claudio Ferreira.Novo Dicionário de Geografia : 2ªed., Livropronto,São Paulo, 2008.

VOCABULÁRIO BÁSICO DE RECURSOS NATURAIS E MEIO
AMBIENTE.2 ed. ,IBGE ,Rio de Janeiro, 2004.

Vídeo

The Great global Warning Swindle (A grande farsa do Aquecimento Global).Channel 4, Londres, 2007.

Um comentário:

Jurandir Luciano Ross disse...

OK Claudio,parabens pelo esforço em produzir um documento sintese sobre o assunto, que é bastante pertinente p/ o momento.
Lí, gostei sobretudo pelo posicionamento crítico que apresenta.
Ácabei de ler nas férias um livro sobre o Aquecimento Global de um pesquisador japones e traduzido p/ o portugues pelo professor Kenitiro Suguio do Instituto de Geociências da USP. Vale a pena ler pq. ali obtêm-se muitas informações decorrentes de pesquisas, em que o aquecimento antropogênico é altamente questionado.
A publicação é pela editora Oficina de Textos o autor é Shigenori Maruyama e tradução do Kenitiro. Leia se puder, vale a pena. Até Jurandyr.

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