Visite também www.autores.com.br/claudioterezo Em Breve mais uma obra do Pof. Claudio Terezo: "TRICOLOR. O Gigante e suas Conquistas".
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
REVISTA GEOGRAFIA Biodiversidade e biopirataria
A discussão de conceitos amplos e polêmicos em salas de aula propicia ao educador conhecer sua turma e incentivá-la a novas ações. Este artigo oferece alguns caminhos para iniciar esses debates.
Por Claudio Ferreira Terezo*
Biodiversidade por dentro
- A biodiversidade genética refere-se à variação dos genes dentro das espécies, cobrindo diferentes populações da mesma espécie ou a variação genética dentro de uma população.
- A diversidade de espécies refere-se à variedade de espécies existentes dentro de uma região.
- A diversidade de ecossistemas refere-se à variedade de ecossistemas de uma dada região.
- A diversidade cultural humana também pode ser considerada parte da biodiversidade, pois alguns atributos das culturas humanas representam soluções aos problemas de sobrevivência em determinados locais.
Bíos é um radical grago que significa vida. Pode-se definir Biodiversidade como o total de genes, espécies e ecossistemas de uma região, ou seja, o encadeamento de ideias e de ciências se faz presente quando o assunto é a tão falada biodiversidade. Muitos acadêmicos, cientistas, estudiosos e outros profissionais se apropriam deste amplo conceito. Ao analisarmos ao pé da letra, a biologia seria a matriz, porém, nunca deixamos o nosso "olhar geográfico" de lado quando o assunto é colocado em pauta.
CONFIRA O RESTANTE NO SITE OU NA REVISTA
Por Claudio Ferreira Terezo*
Biodiversidade por dentro
- A biodiversidade genética refere-se à variação dos genes dentro das espécies, cobrindo diferentes populações da mesma espécie ou a variação genética dentro de uma população.
- A diversidade de espécies refere-se à variedade de espécies existentes dentro de uma região.
- A diversidade de ecossistemas refere-se à variedade de ecossistemas de uma dada região.
- A diversidade cultural humana também pode ser considerada parte da biodiversidade, pois alguns atributos das culturas humanas representam soluções aos problemas de sobrevivência em determinados locais.
Bíos é um radical grago que significa vida. Pode-se definir Biodiversidade como o total de genes, espécies e ecossistemas de uma região, ou seja, o encadeamento de ideias e de ciências se faz presente quando o assunto é a tão falada biodiversidade. Muitos acadêmicos, cientistas, estudiosos e outros profissionais se apropriam deste amplo conceito. Ao analisarmos ao pé da letra, a biologia seria a matriz, porém, nunca deixamos o nosso "olhar geográfico" de lado quando o assunto é colocado em pauta.
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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
O professor de Geografia e o Aquecimento Global.
O professor de Geografia e o Aquecimento Global.
O ensino de geografia em nossas escolas e a problemática do aquecimento global antropogênico.
Resumo
Devemos cuidar e preservar do planeta de uma forma inteligente. A preservação e a educação ambiental devem estar presentes em nosso cotidiano. O que quero com este texto não é tirar do homem a sua responsabilidade para com meio ambiente e sim não jogar ou julgar o homem pelos problemas que ele não provoca.
O debate sobre o aquecimento Global antropogênico deve ser feito em sala de aula, pois, a geografia se faz nas escolas de ensino fundamental e médio espalhadas pelo Brasil e não por meia dúzia de pseudo especialistas em ensino de Geografia enclausurados dentro dos muros das universidades.
Palavras chave: Aquecimento Global Antropogênico, ensino, Geografia.
Professor of Geography and Global Warming.
The teaching of geography in our schools and the issue of anthropogenic global warming.
Summary
We care for and preserve the planet in an intelligent way. The preservation and environmental education should be present in our daily lives. What I want this text is not the man to take his responsibility to the environment but does not play or judge the man for the problems he causes.
The debate over anthropogenic global warming should be done in the classroom, because the geography is done in schools of primary and secondary education throughout Brazil and not by a handful of so-called experts in teaching geography within the cloistered walls of academia.
Keywords: Anthropogenic Global Warming, education, geography.
Se dizem que o clima está mudando?
Sim. Está mudando.
O Aquecimento Global está inserido dentro dos conteúdos de ensino Geografia em todos os seus níveis. Do ensino fundamental ao médio chegando ao nível superior.
Dentro de uma universidade o debate, as discussões sobre o tema podem gerar grandes trabalhos, porém, para crianças e adolescentes em nossas escolas, o tema está presente em livros, apostilas ou em quase todo material didático-pedagógico como uma verdade absoluta: O aquecimento Global antropogênico existe e está destruindo e prejudicando nosso planeta.
Segundo livros espalhados pelo Brasil (e no mundo também, mas vamos ficar em nossa escala) o aquecimento global é uma verdade inquestionável e conseqüentemente é provocado pelas ações humanas, tendo como grande inimigo o CO2(gás Carbônico) que acelera o chamado Efeito estufa.
E como professor de Geografia vejo que esse quadro deve ser alterado rapidamente, ampliando o debate e principalmente se qualificando profissionalmente, não servindo apenas de passador de conteúdos pré-estabelecidos.
Opinião compartilhada pelo Prof. Luiz Carlos Morion, Prof. PhD do Departamento de Meteorologia da Universidade Federal de Alagoas:
O que me preocupa é que temas como "o homem destrói a camada de ozônio",
o "homem está aquecendo o planeta", "CO2 é poluente", já estão nos livros do
ensino fundamental.
Na minha opinião, somente deveriam fazer parte desses livros os temas já
comprovados cientificamente. Isso não é educação, é "lavagem cerebral"!
Qual será a credibilidade desses futuros cidadãos na Ciência e no
Ensino quanto daqui a 15, 20 anos perceberem que foram enganados? Esses temas
tornam-se problemas sérios, pois os professores não tem capacidade ou
argumentos para refutarem o que está nos livros e apenas os transmitem sem
críticas. (1)
A maioria das publicações trazem as verdades impostas pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre mudanças climáticas), órgão ligado a ONU, como uma bíblia dos tempos modernos. Pois este órgão possui os 2.500 melhores cientistas do mundo em seus quadros. O que passa muito longe de ser verdade, pois, uma parcela desses 2.500 cientistas não possuem esta atribuição.
O IPCC não representa uma iniciativa cientifica, mas uma agenda política predeterminada para justificar os interesses estabelecidos em torno do “aquecimentismo.” (2)
Vê-se claramente que o objetivo dos relatórios do IPCC não é um entendimento sistêmico da dinâmica climática, mas uma avaliação das mudanças climáticas induzidas pelo homem.
Conforme o Prof. Paul Reiter (IPCC e Pasteur institut, Paris), “... Esta afirmação de que o IPCC é a organização mundial com os melhores 1.500 ou 2.500 cientistas... olhem as bibliografias dos indivíduos, simplesmente é falso. Há um bom números de não cientistas.”
“Aquelas pessoas que são especialistas, mas não concordam com a polemica e desistem (e há vários que eu conheço )(ele próprio) simplesmente os põem na lista de autores e se convertem em parte desses 2.500 melhores cientistas do mundo.” (3)
Estas posições chanceladas como verdadeiras pelos livros didáticos são conseqüência dos efeitos nefastos de uma ideologia ambientalista com argumentos cientificamente insustentáveis, criada para servir os propósitos de grupos hegemônicos, ou em outras palavras o ambientalismo político, em alguns casos, ecofascistas.
Parecer semelhante tem Patrick Moore, co-fundador do Greenpeace, que abandonou esta ONG quando começaram a tomar medidas extremas como a campanha para proibir o CLORO em todo o mundo.
Segundo Moore o extremismo ambiental emergiu com o colapso do comunismo que se transformaram em comunistas ativistas, configurando um neo marxismo. Usando o tema ecológico tendo como inimigo o Capitalismo em ações antiglobalização.
Ambientalistas que ficaram à margem de um processo histórico com a dissolução do comunismo no leste Europeu e se agarraram com unhas e dentes na causa ambiental para sustentar sua raiva anticapitalista.
“Nem sequer gosto de chamá-lo de movimento ambiental, nunca mais, por que realmente é um movimento influente a nível global.”
“O movimento ambiental tem se evoluído na maior força que existe... para evitar o desenvolvimento dos países em desenvolvimento.” afirma Moore (4)
Sobre a estagnação do desenvolvimento de países pobres, será que as mudanças climáticas num futuro seriam um problema ainda maior para a África, em vista do retrato de total descaso global para com sua população atual?
O Economista e escritor Queniano James Shikwati (Diretor do Inter Region. Economic Network que promove a liberdade de comércio como a solução para a condução da pobreza na áfrica.) diz:
“Uma coisa clara que emerge de todo o debate ambiental, é o fato de que estão tentando matar o sonho africano. E o sonho africano é o de se desenvolver.” (5)
O continente Africano possui petróleo, gás natural e carvão mineral suficientes para melhorar as condições econômicas e sociais de países pobres e conseqüentemente de sua população, porém, a opinião pública mundial, vide ambientalistas, quer que estes fiquem na condição de miséria atual, pois dessa forma estaríamos preservando o planeta para as futuras gerações.
E a vida da população atual? Preservar pro futuro e esquecer o presente, esta é a proposta?
Você ficaria sem energia elétrica em sua casa ou trabalho? Você se imagina sem água potável saindo de sua torneira? E as condições mínimas de saneamento básico? Apelaria para o transporte público deixando o conforto de seu automóvel?
Pois em grande parte do continente africano essas “regalias” da sociedade moderna são completamente negadas.
Se nossa matriz energética são as usinas hidrelétricas, que erradamente são chamadas de energia limpa, que culpa a população da África tem em não ter os mesmos benefícios com outro tipo de geração de energia.
Os EUA e países europeus mantém sua geração de energia por meio de queima de carvão, óleo pesados e energia nuclear.
Por que negar condições minimamente humanas à África?
Outro ponto é a forma como estes ativistas impõem suas verdades. Ignorando dados científicos e colocando sob suspeita qualquer um que se coloque contra o Aquecimento global.
O escritor e ex-editor da News Scientist Nigel Calder confirma tal procedimento:
“Eu já vi e escutei ataques de fúria a qualquer um que possa discordar deles, o que não é correto cientificamente.” Todo o negócio do Aquecimento Global se converteu em quase uma religião e as pessoas que discordam as chamam de hereges. Eu sou um herege. ”(6)
O impressionante é que a mídia de uma forma geral aprova esta mentira do aquecimento global antropogênico, fazendo com que as imagens vinculadas ao redor do mundo sejam sempre as mesmas: Blocos gigantescos de icebergs se desprendendo e caindo ao mar, ursos polares tentando escapar de pequenos pedaços de gelo, e outras imagens que sequer estão relacionadas ao clima, porém, são embutidas como problemas climáticos, como terremotos e atividades vulcânicas.
Sobre o degelo nos pólos:
Segundo o Prof. Syun –Ichi Akasofu, diretor fundador do International Artic Research Center da Universidade Fairbanks do Alaska (UAF) , no Ártico as calotas se retraem e expandem normalmente e no Alasca a imagem do gelo caindo nas bordas é um fenômeno comum na primavera.(7)
A Groenlândia que possui cerca de 7% do gelo do planeta Terra, já teve condições climáticas com temperaturas mais elevadas que as atuais. Durante o Período Quente Medieval (PQM, ocorreu entre os séculos X e XII), quando os Vikings ali desembarcaram, estabelecendo colônias e a batizaram com um nome bem sugestivo: Terra Verde. (8)
Vejo que normalmente as denominações de lugares descobertos são dadas pelo que é visto, ou seja, um retrato da paisagem local. Se houve um período em que o que hoje conhecemos como Groenlândia, coberta de gelo, foi verde nos faz visualizar um outro aspecto climático.
No outro lado do mundo, na Antártida, o glaciólogo Jeferson Simões, professor da UFRS e Integrante do IPCC responde:
O gelo da Antártida está realmente derretendo em razão do aquecimento global?
Não. Cada vez que é divulgada uma noticia sobre o impacto do aquecimento global nas regiões polares há uma grande confusão na mídia. Os jornalistas esquecem que a Antártida é um continente onde ocorrem climas diferentes em regiões separadas por milhares de quilômetros. O manto de gelo que cobre 99,6% de sua área tem uma espessura média de quase 2 mil metros e máxima de 4.776m. E a maior parte não está em fusão, muito pelo contrário: a temperatura varia entre 25°C e -35°C, e outra porção considerável está a está a -70°C! (9)
Simões também critica a postura catastrofista e muitas vezes sensacionalista em relação às mudanças ambientais globais.
“Mudanças no clima sempre ocorreram. Não há motivo para pânico. (10)
Será que realmente precisamos de uma campanha tão grande contra o aquecimento global antropogênico?
Será que o CO2 realmente é o principal vilão nesta história toda?
O CO2 e o Aquecimento Global Antropogênico
Outro engano se faz em relação ao CO2 (gás carbônico), tornado-o o principal responsável dentre os gases do Efeito Estufa e conseqüentemente do tão famigerado Aquecimento global antropogênico.
Em 2007 , quando o IPCC apresentou seu Quarto Relatório de Avaliação (AR4) , salientou que (em português claro): Existe um consenso científico elevado em que o CO2 é o principal elemento incorporado à atmosfera que a faz aumentar sua temperatura e que sua origem é basicamente humana. Ou seja, acharam o inimigo. (11)
Para muitos (a maioria) isto basta para ser a verdade absoluta. Cientificamente falando, está bem longe da realidade.
O clima do planeta Terra constitui um sistema dinâmico extremamente complexo, cujos fatores causais interagem por meio de múltiplos mecanismos. Em face de semelhante complexidade, chega a ser risível conceder ao CO2 o papel de protagonista principal de sistema climático. (12)
Resumindo: O CO2 não é poluente! O CO2 é o Gás da vida! Os Vegetais retiram CO2 no processo de fotossíntese! Quanto mais CO2 mais produtividade agrícola! O CO2 não controla o clima!
As exclamações são necessárias neste momento.
No Brasil, principalmente nos grandes centros urbanos, o grande problema não é CO2 e sim o enxofre, oriundo de uma gasolina de péssima qualidade, mesmo com tanta propaganda da Petrobras.
No mundo, em escala planetária, os vulcões produzem mais CO2 a cada ano que todas as fábricas, carros e aviões e outras fontes de CO2 humanas juntas.
A grande discussão em torno do dogma do CO2 é a contribuição humana no incremento de sua concentração atmosférica. Pois bem, em 2007. A National Geographic News noticiou sobre o derretimento de calotas polares e o aumento de concentração de dióxido de carbono.
Grande notícia para os Ambientalistas de plantão.
A diferença é que a matéria tratava de Marte!
O chefe da pesquisa espacial do observatório astronômico Pulkovo, na Rússia, Habillo Abdussamatov, disse que os dados de Marte são a prova de que as mudanças climáticas globais da Terra estão sendo causadas por alterações no Sol. Pelo menos não há indícios ainda de queima de combustíveis fósseis por parte dos marcianos. (13)
O dióxido de carbono é responsável por 3,6% do Efeito Estufa e, desses, 3,5% são naturais, ou seja, apenas 0,1% é responsabilidade nossa. (14)
Outro ponto de debate entre os “aquecimentistas” vem do final da década de 1970, com o CFC sendo o grande culpado pelo Buraco na Camada de Ozônio.
A verdade é que não há evidências científicas de que a camada de ozônio na estratosfera esteja sendo destruída pelos compostos de clorofluorcarbono (CFCs),
Por que acabaram com o CFC?
Segundo o Prof. Molion, o que ocorreu foi que, como os CFCs se tornaram de domínio público e já não podiam ser cobrados direitos de propriedade ("royalties") sobre sua fabricação, as indústrias, que controlam a produção dos substitutos (ICI, Du Pont, Atochem, Hoechst, Allied Chemicals), convenceram "certos" governos de países de primeiro mundo (começou com Sra. Margareth Tatcher, Ministra da Inglaterra) a darem apoio para a "a farsa da destruição da camada de ozônio e do aumento do buraco de ozônio na Antártica", pois, agora, os seus substitutos recebem "royalties”. (15)
O aquecimento global é uma fábula de como um medo mediático se torna a idéia definidora de uma geração. Resultado de um catastrofismo pseudocientífico.
Tudo isso embaralhado no inconsciente coletivo de uma população que na sua maioria só tem a televisão como veiculo de informação. E se passa na TV certamente deve ser verdade.
Isso, porém não ocorre apenas no Brasil, a mídia mundial se coloca de maneira extremamente parcial. Produções Hollywoodianas são apresentadas como fatos verídicos e plausíveis de acontecer.
O Prof. Richard Alley, da Universidade Estadual da Pensilvânia, E.U.A., formulou uma teoria sobre as mudanças das correntes marítimas do Atlântico norte e como conseqüência uma possível nova Era do Gelo no Hemisfério Norte. Esta idéia foi amplamente difundida na super produção “O dia depois do Amanhã”. (15)
O problema é que este filme serve como apoio as aulas sobre as conseqüências do aquecimento Global. O terrorismo imposto aos alunos é inconseqüente, pois, normalmente não há o outro lado da história.
Mas nada se compara ao sucesso de público e crítica, o “documentário” “Uma verdade inconveniente”, do Ex-vice presidente e atual paladino Ambiental do planeta Terra Sr. Al Gore. Ganhador de Oscar 2007 de melhor documentário e Premio Nobel da Paz em 2007, junto com o IPCC. Até hoje me pergunto qual a relevância do Sr. Al Gore e seu trabalho para a Paz mundial.
Mesmo com tantos aparatos de mídia, o pseudo-documentário apresenta falhas científicas grotesca, que são facilmente contestadas.
Tanto que um o Juiz Michael Burton, da Alta Corte de Justiça Britânica, caracterizou o filme de Al Gore como “alarmista e exagerado no apoio à sua tese política”. O tribunal, respondendo a uma ação movida por um pai, disse que o filme é “unilateral” e não poderia ser exibido nas escolas britânicas, a menos que contivesse orientações para equilibrar a tentativa de Gore em promover a sua “doutrinação política”.
O Juiz baseou a sua decisão em nove inverdades que aparecem no filme. Mas o público em geral parece que desconhece essa história. (16)
Você se lembra ou tem noticia de algo que o Sr. Al Gore fez durante seu mandato de vice-presidente dos Estados Unidos? Qual era a postura americana na década de 1990 em relação às questões ambientais planetárias?
A resposta é a negligência. Como há muito se ouve: falar é fácil...
Falando de Al Gore é bom sabermos como é sua participação no controle dos gases do efeito estufa e na economia de energia oriunda de combustíveis fósseis. Afinal quem fala deve dar o exemplo.
Lembra daquele velho ditado “Faça o que digo, mas não faça o que faço...”vamos lá....
Em 2006, al Gore devorou 221.000 kWh, ou seja, mais de 20 vezes o consumo nacional norte americano.
Em agosto de 2007, Gore queimou 22.619 kWh, ou seja, em um mês ele utilizou mais energia que o dobro da média anual dos americanos. Isso representa uma conta mensal de U$ 1.359,00, só em energia elétrica.
Mas os gastos extravagantes de Gore não ficam só na eletricidade, pois, sua conta de gás natural foi em média de U$ 1.080,00 por mês em sua mansão e casa de hóspedes em Nashiville. (17)
E claro o patrimônio do senhor Al Gore não pára de crescer. O dinheiro entra mais rápido em sua conta bancária do que o CO2 aquece o planeta (segundo a versão dele).
Os Negócios de Al Gore:
Em 2004 Al Gore criou o fundo de investimentos Genration Investment Managment, sediado em Londres, com o qual pretende capturar uma boa fatia do mercado de créditos de carbono e outros invetimentos “verdes”.
O falido Lehman Brothers era um dos parceiors de Gore no fundo.
Os investimentos “ambientalmente corretos”, seguramente, têm a ver com o espantoso progresso patrimonial de Al Gore, que em apena 8 anos , entre 2000 e 2008, passou de menos de 2 milhões para mais de 100 milhões de dólares, caminhando rapidamente para tornar-se o primeiro “Bilonário do clima”.(18)
Esta é um pouco da credibilidade do maior expoente da causa ambiental do planeta.
Se estas considerações ainda não te convenceram veja a opinião de 100 cientistas de 19 paises, em Carta aberta ao Secretário-Geral das nações Unidas (ONU) .Quem sabe pode ajudá-lo a persuadilo sobre o aquecimento global Antropogênico.
Carta aberta ao Secretário-Geral da ONU
Exmo. Sr. Ban Ki-Moon
Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas
Nova Iorque, NY
Prezado Senhor Secretário
Não é possível frear as mudanças climáticas, um processo natural que afetou a humanidade através dos tempos. Geologia, Arqueologia, relatos escritos e orais da história atestam que mudanças dramáticas atingiram sociedades do passado com alterações na temperatura, precipitação, vento e outras variáveis. Nós, assim, devemos preparar as nações para que sejam mais resistentes a esta variedade de fenômenos mediante a promoção de crescimento econômico e de renda.
O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) tem cada vez mais emitido conclusões alarmantes sobre as influências humanas do CO2 produzido pelo homem, um gás não poluente que é essencial para a fotossíntese das plantas. Apesar de compreendermos as evidências que levaram os cientistas a ver o dióxido ce carbono como prejudicial, as conclusões do IPCC são tão inadequadas como as justificativas para políticas públicas que vão reduzir em muito a prosperidade no futuro. Em particular, não está provado que é possível alterar significativamente o clima global mediante a redução dos gases do efeito estufa emitido pela humanidade. Mais que tudo, porque as tentativas de redução dos gases vão frear o desenvolvimento, a visão da ONU sobre a redução do dióxido de carbono é provável que leve ao aumento do sofrimento humano por mudanças climáticas futuras ao invés de uma diminuição.
O Sumário do IPCC para Formuladores de Políticas é o documento do IPCC mais aceito entre políticos e não cientistas e serve de base para maioria das definições de políticas públicas quanto ao clima. Este sumário é preparado por um grupo pequeno de pessoas e o esboço ainda é aprovado linha por linha por representantes de governos. A grande maioria dos cientistas que contribuem com o IPCC e milhares de outros pesquisadores habilitados a comentar sobre o tema não participam da formulação deste documento. O sumário, então, não pode ser visto apropriadamente como um consenso entre os especialistas.
Ao contrário do que afirma o Sumário do IPCC:
(1) Recentes observações de fenômenos como diminuição de glaciares, aumento do nível do mar e a migração de espécies sensíveis à temperatura não são provas de mudanças climáticas anormais, não tendo sido demonstrado que qualquer mudança ocorrida tenha ocorrido fora dos limites da variabilidade natural.
(2) A média de aquecimento de 0,1 a 0,2ºC por década registrada por satélites durante o final do século XX se enquadra numa taxa natural de resfriamento e aquecimento observada ao longo dos últimos dez mil anos.
(3) Cientistas proeminentes, incluindo alguns dos mais importantes pesquisadores do IPCC, reconhecem que hoje os modelos climáticos computadorizadas não conseguem prever o clima. Com base nisso, e apesar das projeções de aumento da temperatura, não houve aumento bruto da temperatura do planeta desde 1998. A estabilização da temperatura segue um período de aquecimento registrado no final do século XX que é consistente com os ciclos naturais multidecadais e milenares do clima.
(4) Em contraste com a afirmação feita repetidamente que a ciência do clima é hoje incontroversa, importantes trabalhos peer-reviewed trouxeram ainda mais dúvidas quanto à hipótese de um perigoso aquecimento induzido pelo homem. Mas porque os grupos de trabalho do IPCC foram induzidos a considerar trabalhos publicados apenas até maio de 2005, estas revelações importantes não estão incluídas nos relatórios e, assim, as conclusões do IPCC já estão desatualizadas.
A conferência do clima em Bali foi planejada para levar o mundo a um caminho de severas restrições na emissão de dióxido de carbono, ignorando as lições evidentes do fracasso do Protocolo de Kyoto, a natureza caótica do mercado europeu de crédito de carbono e a ineficiência das custosas iniciativas destinadas a reduzir a emissão de gases do efeito estufa. Não existe relação custo-benefício nas medidas sugeridas para reduzir o consumo de energia com o propósito de restringir as emissões de dióxido de carbono. Além disso, é irracional aplicar o “princípio da precaução” porque muitos cientistas reconhecem que tanto aquecimento como resfriamento do planeta são possibilidades realistas no futuro de médio prazo.
O foco da Organização das Nações Unidas para “combater as mudanças climáticas”, como ilustrado no relatório de 27 de novembro último do Programa de Desenvolvimento Humano da organização, está distraindo os governos da necessidade de adaptação dos países aos riscos impostos por mudanças climáticas inevitáveis, independente de sua forma. Planejamento nacional e internacional para estas mudanças é indispensável com o foco direcionado sim a assistir os cidadãos mais vulneráveis a se adaptar às condições futuras. Tentativas de se evitar uma mudança climática global são inúteis e se constituem em uma trágica má utilização dos recursos disponíveis que teriam melhor uso se fossem gastos nos problemas reais e mais graves da humanidade.
Atenciosamente,
Grupo de Cientistas , Entre eles: Ernst-Georg Beck, Freeman J. Dyson, Vicente Gray, Craig D. Idso, Sherwood B. Idso, Zbigniew Jawarowski, Marcel Leroux, Richard Lindzen, Ross McKitrick, Gart W. Paltridge, S. Fred Singer, Edward J. Wegman.(19)
Existe extenso material sobre o Aquecimento Global Antropogênico, cabe a cada professor de geografia analisar o material didático a ser utilizado durante o ano letivo e colocar aos alunos os dois lados desta história.
As duas partes devem ser analisadas e discutidas em sala de aula.
Não devemos nos submeter ao jogo político de uma minoria que controla absurdamente a maioria.
O debate deve ser feito, a verdade deve prevalecer.
Não adianta cobrar de superiores, quando temos a possibilidade de inserir em nossos alunos o senso critico, o poder de análise. Isso em nossa escala local.
Prof. Claudio Ferreira Terezo, Geógrafo, autor do Novo Dicionário de Geografia, consultor do Portal Terra.
www.novodicionariodegeografia.blogspot.com
www.autores.com.br/claudioterezo
Notas
(1) Luiz Carlos B. Molion, 2010, Comunicação pessoal.
(2) LINO, Geraldo Luís, A fraude do Aquecimento Global. Como um fenômeno natural foi convertido numa falsa emergência mundial.Rio de Janeiro,Capax Dei,2009. pg. 80.
(3) Prof. Paul Reiter, IPCC Instituto Pasteur, Paris, A Grande farsa do Aquecimento Global, 2007, Channel 4, Inglaterra.
(4) Patrick Moore, Co-fundador do GreenPeace, A Grande farsa do Aquecimento Global, 2007, Channel 4, Inglaterra.
(5) James Shikwati, Economista e autor africano, A Grande farsa do Aquecimento Global, 2007, Channel 4, Inglaterra.
(6) Nigel Calder, Editor chefe News Scientist, A Grande farsa do Aquecimento Global, 2007, Channel 4, Inglaterra.
(7) Prof. Syun-Ichi Akasafu, A Grande farsa do Aquecimento Global, 2007, Channel 4, Inglaterra.
(8) LINO, Geraldo Luís, A fraude do Aquecimento Global. como um fenômeno natural foi convertido numa falsa emergência mundial.Rio de Janeiro,Capax Dei,2009. pg. 23.
(9) SIMÕES, Jefferson, Scientifc American, ano 6 nº 62, junho de 2007, em http://novodicionariodegeografia.blogspot.com/2007/08/jefferson-simes-verdades-sobre.html
(10) SIMÕES, Jefferson, Enganos e Catastrofismos, Agência FAPESP em http://novodicionariodegeografia.blogspot.com/2007/09/jefferson-simes-enganos-e-catastrofismo.html
(11) BAPTISTA, Gustavo Macedo de Mello. Aquecimento global: ciência ou religião, Brasília, Hinterlândia, 2009. pg. 143
(12) LINO, Geraldo Luís, A fraude do Aquecimento Global. como um fenômeno natural foi convertido numa falsa emergência mundial.Rio de Janeiro,Capax Dei, 2009. pg. 11
(13) htpp://news.nationalgeographic.com/news/2007/02/070228-mars-warming.html acesso em 25 de fevereiro de 2009
(14) BAPTISTA, Gustavo Macedo de Mello. Aquecimento global: ciência ou religião, Brasília, Hinterlândia, 2009. pg. 158.
(15) ALLEY,Richard B. Mudança Climática Brusca, SCIENTIFC AMERICAN BRASIL,edição 31 - Dezembro 2004, em
http://novodicionariodegeografia.blogspot.com/2007/08/mudana-climtica-brusca.html
(16) http://novodicionariodegeografia.blogspot.com/2010/01/as-nove-mentiras-de-al-gore.html
(17)) BAPTISTA, Gustavo Macedo de Mello. Aquecimento global: ciência ou religião, Brasília, Hinterlândia, 2009. pg. 174.
http://www.tennesseepolicy.org/main/article.php?article_id =367
(18) LINO, Geraldo Luís, A fraude do Aquecimento Global. como um fenômeno natural foi convertido numa falsa emergência mundial.Rio de Janeiro, Capax Dei, 2009. pg. 105
(19) http://novodicionariodegeografia.blogspot.com/2010/01/carta-aberta-ao-secretario-geral-da-onu.html
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de; RIGOLIN, Tércio Barbosa.
Geografia: Série novo ensino médio. 1ª ed,São Paulo, 2004.
AYOADE, J. O.Introdução à Climatologia dos Trópicos.São Paulo,Difel,
1996.
BAPTISTA, Gustavo Macedo de Mello. Aquecimento global: ciência ou religião, Brasília, Hinterlândia, 2009.
GUERRA,Antônio Teixeira. Dicionário geológico- geomorfológico.
8ªed.,Rio de Janeiro, Ibge,1993.
HOLANDA,Aurélio Buarque de.Novo Dicionário Aurélio da Língua
Portuguesa. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2ª ed.,1996.
LINO, Geraldo Luís, A fraude do Aquecimento Global.Como um fenômeno natural foi convertido numa falsa emergência mundial.Rio de Janeiro,Capax Dei,2009.
OLIVEIRA,Ariovaldo Umbelino de.Para onde vai o ensino de geografia,
5ªed., São Paulo, Contexto, 1994.
PEREIRA, Diamatino Alves Correia; CARVALHO,Marcos Bernardino
de; SANTOS,Douglas. Geografia:ciência do espaço:o espaço mundial.
4ªed., São Paulo, ed. Atual,1993.
SCHNEEBERGER, Carlos Alberto,FARAGO, Luis Antonio.Minimanual
compacto de geografia do Brasil:teoria e prática. São Paulo, Rideel,
2003.
SIMELLI, Marie Elena. Geoatlas. São Paulo, Ática, 2000.
TEIXEIRA, W.et al. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de textos,
2000.
TEREZO, Claudio Ferreira.Novo Dicionário de Geografia : 2ªed., Livropronto,São Paulo, 2008.
VOCABULÁRIO BÁSICO DE RECURSOS NATURAIS E MEIO
AMBIENTE.2 ed. ,IBGE ,Rio de Janeiro, 2004.
Vídeo
The Great global Warning Swindle (A grande farsa do Aquecimento Global).Channel 4, Londres, 2007.
O ensino de geografia em nossas escolas e a problemática do aquecimento global antropogênico.
Resumo
Devemos cuidar e preservar do planeta de uma forma inteligente. A preservação e a educação ambiental devem estar presentes em nosso cotidiano. O que quero com este texto não é tirar do homem a sua responsabilidade para com meio ambiente e sim não jogar ou julgar o homem pelos problemas que ele não provoca.
O debate sobre o aquecimento Global antropogênico deve ser feito em sala de aula, pois, a geografia se faz nas escolas de ensino fundamental e médio espalhadas pelo Brasil e não por meia dúzia de pseudo especialistas em ensino de Geografia enclausurados dentro dos muros das universidades.
Palavras chave: Aquecimento Global Antropogênico, ensino, Geografia.
Professor of Geography and Global Warming.
The teaching of geography in our schools and the issue of anthropogenic global warming.
Summary
We care for and preserve the planet in an intelligent way. The preservation and environmental education should be present in our daily lives. What I want this text is not the man to take his responsibility to the environment but does not play or judge the man for the problems he causes.
The debate over anthropogenic global warming should be done in the classroom, because the geography is done in schools of primary and secondary education throughout Brazil and not by a handful of so-called experts in teaching geography within the cloistered walls of academia.
Keywords: Anthropogenic Global Warming, education, geography.
Se dizem que o clima está mudando?
Sim. Está mudando.
O Aquecimento Global está inserido dentro dos conteúdos de ensino Geografia em todos os seus níveis. Do ensino fundamental ao médio chegando ao nível superior.
Dentro de uma universidade o debate, as discussões sobre o tema podem gerar grandes trabalhos, porém, para crianças e adolescentes em nossas escolas, o tema está presente em livros, apostilas ou em quase todo material didático-pedagógico como uma verdade absoluta: O aquecimento Global antropogênico existe e está destruindo e prejudicando nosso planeta.
Segundo livros espalhados pelo Brasil (e no mundo também, mas vamos ficar em nossa escala) o aquecimento global é uma verdade inquestionável e conseqüentemente é provocado pelas ações humanas, tendo como grande inimigo o CO2(gás Carbônico) que acelera o chamado Efeito estufa.
E como professor de Geografia vejo que esse quadro deve ser alterado rapidamente, ampliando o debate e principalmente se qualificando profissionalmente, não servindo apenas de passador de conteúdos pré-estabelecidos.
Opinião compartilhada pelo Prof. Luiz Carlos Morion, Prof. PhD do Departamento de Meteorologia da Universidade Federal de Alagoas:
O que me preocupa é que temas como "o homem destrói a camada de ozônio",
o "homem está aquecendo o planeta", "CO2 é poluente", já estão nos livros do
ensino fundamental.
Na minha opinião, somente deveriam fazer parte desses livros os temas já
comprovados cientificamente. Isso não é educação, é "lavagem cerebral"!
Qual será a credibilidade desses futuros cidadãos na Ciência e no
Ensino quanto daqui a 15, 20 anos perceberem que foram enganados? Esses temas
tornam-se problemas sérios, pois os professores não tem capacidade ou
argumentos para refutarem o que está nos livros e apenas os transmitem sem
críticas. (1)
A maioria das publicações trazem as verdades impostas pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre mudanças climáticas), órgão ligado a ONU, como uma bíblia dos tempos modernos. Pois este órgão possui os 2.500 melhores cientistas do mundo em seus quadros. O que passa muito longe de ser verdade, pois, uma parcela desses 2.500 cientistas não possuem esta atribuição.
O IPCC não representa uma iniciativa cientifica, mas uma agenda política predeterminada para justificar os interesses estabelecidos em torno do “aquecimentismo.” (2)
Vê-se claramente que o objetivo dos relatórios do IPCC não é um entendimento sistêmico da dinâmica climática, mas uma avaliação das mudanças climáticas induzidas pelo homem.
Conforme o Prof. Paul Reiter (IPCC e Pasteur institut, Paris), “... Esta afirmação de que o IPCC é a organização mundial com os melhores 1.500 ou 2.500 cientistas... olhem as bibliografias dos indivíduos, simplesmente é falso. Há um bom números de não cientistas.”
“Aquelas pessoas que são especialistas, mas não concordam com a polemica e desistem (e há vários que eu conheço )(ele próprio) simplesmente os põem na lista de autores e se convertem em parte desses 2.500 melhores cientistas do mundo.” (3)
Estas posições chanceladas como verdadeiras pelos livros didáticos são conseqüência dos efeitos nefastos de uma ideologia ambientalista com argumentos cientificamente insustentáveis, criada para servir os propósitos de grupos hegemônicos, ou em outras palavras o ambientalismo político, em alguns casos, ecofascistas.
Parecer semelhante tem Patrick Moore, co-fundador do Greenpeace, que abandonou esta ONG quando começaram a tomar medidas extremas como a campanha para proibir o CLORO em todo o mundo.
Segundo Moore o extremismo ambiental emergiu com o colapso do comunismo que se transformaram em comunistas ativistas, configurando um neo marxismo. Usando o tema ecológico tendo como inimigo o Capitalismo em ações antiglobalização.
Ambientalistas que ficaram à margem de um processo histórico com a dissolução do comunismo no leste Europeu e se agarraram com unhas e dentes na causa ambiental para sustentar sua raiva anticapitalista.
“Nem sequer gosto de chamá-lo de movimento ambiental, nunca mais, por que realmente é um movimento influente a nível global.”
“O movimento ambiental tem se evoluído na maior força que existe... para evitar o desenvolvimento dos países em desenvolvimento.” afirma Moore (4)
Sobre a estagnação do desenvolvimento de países pobres, será que as mudanças climáticas num futuro seriam um problema ainda maior para a África, em vista do retrato de total descaso global para com sua população atual?
O Economista e escritor Queniano James Shikwati (Diretor do Inter Region. Economic Network que promove a liberdade de comércio como a solução para a condução da pobreza na áfrica.) diz:
“Uma coisa clara que emerge de todo o debate ambiental, é o fato de que estão tentando matar o sonho africano. E o sonho africano é o de se desenvolver.” (5)
O continente Africano possui petróleo, gás natural e carvão mineral suficientes para melhorar as condições econômicas e sociais de países pobres e conseqüentemente de sua população, porém, a opinião pública mundial, vide ambientalistas, quer que estes fiquem na condição de miséria atual, pois dessa forma estaríamos preservando o planeta para as futuras gerações.
E a vida da população atual? Preservar pro futuro e esquecer o presente, esta é a proposta?
Você ficaria sem energia elétrica em sua casa ou trabalho? Você se imagina sem água potável saindo de sua torneira? E as condições mínimas de saneamento básico? Apelaria para o transporte público deixando o conforto de seu automóvel?
Pois em grande parte do continente africano essas “regalias” da sociedade moderna são completamente negadas.
Se nossa matriz energética são as usinas hidrelétricas, que erradamente são chamadas de energia limpa, que culpa a população da África tem em não ter os mesmos benefícios com outro tipo de geração de energia.
Os EUA e países europeus mantém sua geração de energia por meio de queima de carvão, óleo pesados e energia nuclear.
Por que negar condições minimamente humanas à África?
Outro ponto é a forma como estes ativistas impõem suas verdades. Ignorando dados científicos e colocando sob suspeita qualquer um que se coloque contra o Aquecimento global.
O escritor e ex-editor da News Scientist Nigel Calder confirma tal procedimento:
“Eu já vi e escutei ataques de fúria a qualquer um que possa discordar deles, o que não é correto cientificamente.” Todo o negócio do Aquecimento Global se converteu em quase uma religião e as pessoas que discordam as chamam de hereges. Eu sou um herege. ”(6)
O impressionante é que a mídia de uma forma geral aprova esta mentira do aquecimento global antropogênico, fazendo com que as imagens vinculadas ao redor do mundo sejam sempre as mesmas: Blocos gigantescos de icebergs se desprendendo e caindo ao mar, ursos polares tentando escapar de pequenos pedaços de gelo, e outras imagens que sequer estão relacionadas ao clima, porém, são embutidas como problemas climáticos, como terremotos e atividades vulcânicas.
Sobre o degelo nos pólos:
Segundo o Prof. Syun –Ichi Akasofu, diretor fundador do International Artic Research Center da Universidade Fairbanks do Alaska (UAF) , no Ártico as calotas se retraem e expandem normalmente e no Alasca a imagem do gelo caindo nas bordas é um fenômeno comum na primavera.(7)
A Groenlândia que possui cerca de 7% do gelo do planeta Terra, já teve condições climáticas com temperaturas mais elevadas que as atuais. Durante o Período Quente Medieval (PQM, ocorreu entre os séculos X e XII), quando os Vikings ali desembarcaram, estabelecendo colônias e a batizaram com um nome bem sugestivo: Terra Verde. (8)
Vejo que normalmente as denominações de lugares descobertos são dadas pelo que é visto, ou seja, um retrato da paisagem local. Se houve um período em que o que hoje conhecemos como Groenlândia, coberta de gelo, foi verde nos faz visualizar um outro aspecto climático.
No outro lado do mundo, na Antártida, o glaciólogo Jeferson Simões, professor da UFRS e Integrante do IPCC responde:
O gelo da Antártida está realmente derretendo em razão do aquecimento global?
Não. Cada vez que é divulgada uma noticia sobre o impacto do aquecimento global nas regiões polares há uma grande confusão na mídia. Os jornalistas esquecem que a Antártida é um continente onde ocorrem climas diferentes em regiões separadas por milhares de quilômetros. O manto de gelo que cobre 99,6% de sua área tem uma espessura média de quase 2 mil metros e máxima de 4.776m. E a maior parte não está em fusão, muito pelo contrário: a temperatura varia entre 25°C e -35°C, e outra porção considerável está a está a -70°C! (9)
Simões também critica a postura catastrofista e muitas vezes sensacionalista em relação às mudanças ambientais globais.
“Mudanças no clima sempre ocorreram. Não há motivo para pânico. (10)
Será que realmente precisamos de uma campanha tão grande contra o aquecimento global antropogênico?
Será que o CO2 realmente é o principal vilão nesta história toda?
O CO2 e o Aquecimento Global Antropogênico
Outro engano se faz em relação ao CO2 (gás carbônico), tornado-o o principal responsável dentre os gases do Efeito Estufa e conseqüentemente do tão famigerado Aquecimento global antropogênico.
Em 2007 , quando o IPCC apresentou seu Quarto Relatório de Avaliação (AR4) , salientou que (em português claro): Existe um consenso científico elevado em que o CO2 é o principal elemento incorporado à atmosfera que a faz aumentar sua temperatura e que sua origem é basicamente humana. Ou seja, acharam o inimigo. (11)
Para muitos (a maioria) isto basta para ser a verdade absoluta. Cientificamente falando, está bem longe da realidade.
O clima do planeta Terra constitui um sistema dinâmico extremamente complexo, cujos fatores causais interagem por meio de múltiplos mecanismos. Em face de semelhante complexidade, chega a ser risível conceder ao CO2 o papel de protagonista principal de sistema climático. (12)
Resumindo: O CO2 não é poluente! O CO2 é o Gás da vida! Os Vegetais retiram CO2 no processo de fotossíntese! Quanto mais CO2 mais produtividade agrícola! O CO2 não controla o clima!
As exclamações são necessárias neste momento.
No Brasil, principalmente nos grandes centros urbanos, o grande problema não é CO2 e sim o enxofre, oriundo de uma gasolina de péssima qualidade, mesmo com tanta propaganda da Petrobras.
No mundo, em escala planetária, os vulcões produzem mais CO2 a cada ano que todas as fábricas, carros e aviões e outras fontes de CO2 humanas juntas.
A grande discussão em torno do dogma do CO2 é a contribuição humana no incremento de sua concentração atmosférica. Pois bem, em 2007. A National Geographic News noticiou sobre o derretimento de calotas polares e o aumento de concentração de dióxido de carbono.
Grande notícia para os Ambientalistas de plantão.
A diferença é que a matéria tratava de Marte!
O chefe da pesquisa espacial do observatório astronômico Pulkovo, na Rússia, Habillo Abdussamatov, disse que os dados de Marte são a prova de que as mudanças climáticas globais da Terra estão sendo causadas por alterações no Sol. Pelo menos não há indícios ainda de queima de combustíveis fósseis por parte dos marcianos. (13)
O dióxido de carbono é responsável por 3,6% do Efeito Estufa e, desses, 3,5% são naturais, ou seja, apenas 0,1% é responsabilidade nossa. (14)
Outro ponto de debate entre os “aquecimentistas” vem do final da década de 1970, com o CFC sendo o grande culpado pelo Buraco na Camada de Ozônio.
A verdade é que não há evidências científicas de que a camada de ozônio na estratosfera esteja sendo destruída pelos compostos de clorofluorcarbono (CFCs),
Por que acabaram com o CFC?
Segundo o Prof. Molion, o que ocorreu foi que, como os CFCs se tornaram de domínio público e já não podiam ser cobrados direitos de propriedade ("royalties") sobre sua fabricação, as indústrias, que controlam a produção dos substitutos (ICI, Du Pont, Atochem, Hoechst, Allied Chemicals), convenceram "certos" governos de países de primeiro mundo (começou com Sra. Margareth Tatcher, Ministra da Inglaterra) a darem apoio para a "a farsa da destruição da camada de ozônio e do aumento do buraco de ozônio na Antártica", pois, agora, os seus substitutos recebem "royalties”. (15)
O aquecimento global é uma fábula de como um medo mediático se torna a idéia definidora de uma geração. Resultado de um catastrofismo pseudocientífico.
Tudo isso embaralhado no inconsciente coletivo de uma população que na sua maioria só tem a televisão como veiculo de informação. E se passa na TV certamente deve ser verdade.
Isso, porém não ocorre apenas no Brasil, a mídia mundial se coloca de maneira extremamente parcial. Produções Hollywoodianas são apresentadas como fatos verídicos e plausíveis de acontecer.
O Prof. Richard Alley, da Universidade Estadual da Pensilvânia, E.U.A., formulou uma teoria sobre as mudanças das correntes marítimas do Atlântico norte e como conseqüência uma possível nova Era do Gelo no Hemisfério Norte. Esta idéia foi amplamente difundida na super produção “O dia depois do Amanhã”. (15)
O problema é que este filme serve como apoio as aulas sobre as conseqüências do aquecimento Global. O terrorismo imposto aos alunos é inconseqüente, pois, normalmente não há o outro lado da história.
Mas nada se compara ao sucesso de público e crítica, o “documentário” “Uma verdade inconveniente”, do Ex-vice presidente e atual paladino Ambiental do planeta Terra Sr. Al Gore. Ganhador de Oscar 2007 de melhor documentário e Premio Nobel da Paz em 2007, junto com o IPCC. Até hoje me pergunto qual a relevância do Sr. Al Gore e seu trabalho para a Paz mundial.
Mesmo com tantos aparatos de mídia, o pseudo-documentário apresenta falhas científicas grotesca, que são facilmente contestadas.
Tanto que um o Juiz Michael Burton, da Alta Corte de Justiça Britânica, caracterizou o filme de Al Gore como “alarmista e exagerado no apoio à sua tese política”. O tribunal, respondendo a uma ação movida por um pai, disse que o filme é “unilateral” e não poderia ser exibido nas escolas britânicas, a menos que contivesse orientações para equilibrar a tentativa de Gore em promover a sua “doutrinação política”.
O Juiz baseou a sua decisão em nove inverdades que aparecem no filme. Mas o público em geral parece que desconhece essa história. (16)
Você se lembra ou tem noticia de algo que o Sr. Al Gore fez durante seu mandato de vice-presidente dos Estados Unidos? Qual era a postura americana na década de 1990 em relação às questões ambientais planetárias?
A resposta é a negligência. Como há muito se ouve: falar é fácil...
Falando de Al Gore é bom sabermos como é sua participação no controle dos gases do efeito estufa e na economia de energia oriunda de combustíveis fósseis. Afinal quem fala deve dar o exemplo.
Lembra daquele velho ditado “Faça o que digo, mas não faça o que faço...”vamos lá....
Em 2006, al Gore devorou 221.000 kWh, ou seja, mais de 20 vezes o consumo nacional norte americano.
Em agosto de 2007, Gore queimou 22.619 kWh, ou seja, em um mês ele utilizou mais energia que o dobro da média anual dos americanos. Isso representa uma conta mensal de U$ 1.359,00, só em energia elétrica.
Mas os gastos extravagantes de Gore não ficam só na eletricidade, pois, sua conta de gás natural foi em média de U$ 1.080,00 por mês em sua mansão e casa de hóspedes em Nashiville. (17)
E claro o patrimônio do senhor Al Gore não pára de crescer. O dinheiro entra mais rápido em sua conta bancária do que o CO2 aquece o planeta (segundo a versão dele).
Os Negócios de Al Gore:
Em 2004 Al Gore criou o fundo de investimentos Genration Investment Managment, sediado em Londres, com o qual pretende capturar uma boa fatia do mercado de créditos de carbono e outros invetimentos “verdes”.
O falido Lehman Brothers era um dos parceiors de Gore no fundo.
Os investimentos “ambientalmente corretos”, seguramente, têm a ver com o espantoso progresso patrimonial de Al Gore, que em apena 8 anos , entre 2000 e 2008, passou de menos de 2 milhões para mais de 100 milhões de dólares, caminhando rapidamente para tornar-se o primeiro “Bilonário do clima”.(18)
Esta é um pouco da credibilidade do maior expoente da causa ambiental do planeta.
Se estas considerações ainda não te convenceram veja a opinião de 100 cientistas de 19 paises, em Carta aberta ao Secretário-Geral das nações Unidas (ONU) .Quem sabe pode ajudá-lo a persuadilo sobre o aquecimento global Antropogênico.
Carta aberta ao Secretário-Geral da ONU
Exmo. Sr. Ban Ki-Moon
Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas
Nova Iorque, NY
Prezado Senhor Secretário
Não é possível frear as mudanças climáticas, um processo natural que afetou a humanidade através dos tempos. Geologia, Arqueologia, relatos escritos e orais da história atestam que mudanças dramáticas atingiram sociedades do passado com alterações na temperatura, precipitação, vento e outras variáveis. Nós, assim, devemos preparar as nações para que sejam mais resistentes a esta variedade de fenômenos mediante a promoção de crescimento econômico e de renda.
O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) tem cada vez mais emitido conclusões alarmantes sobre as influências humanas do CO2 produzido pelo homem, um gás não poluente que é essencial para a fotossíntese das plantas. Apesar de compreendermos as evidências que levaram os cientistas a ver o dióxido ce carbono como prejudicial, as conclusões do IPCC são tão inadequadas como as justificativas para políticas públicas que vão reduzir em muito a prosperidade no futuro. Em particular, não está provado que é possível alterar significativamente o clima global mediante a redução dos gases do efeito estufa emitido pela humanidade. Mais que tudo, porque as tentativas de redução dos gases vão frear o desenvolvimento, a visão da ONU sobre a redução do dióxido de carbono é provável que leve ao aumento do sofrimento humano por mudanças climáticas futuras ao invés de uma diminuição.
O Sumário do IPCC para Formuladores de Políticas é o documento do IPCC mais aceito entre políticos e não cientistas e serve de base para maioria das definições de políticas públicas quanto ao clima. Este sumário é preparado por um grupo pequeno de pessoas e o esboço ainda é aprovado linha por linha por representantes de governos. A grande maioria dos cientistas que contribuem com o IPCC e milhares de outros pesquisadores habilitados a comentar sobre o tema não participam da formulação deste documento. O sumário, então, não pode ser visto apropriadamente como um consenso entre os especialistas.
Ao contrário do que afirma o Sumário do IPCC:
(1) Recentes observações de fenômenos como diminuição de glaciares, aumento do nível do mar e a migração de espécies sensíveis à temperatura não são provas de mudanças climáticas anormais, não tendo sido demonstrado que qualquer mudança ocorrida tenha ocorrido fora dos limites da variabilidade natural.
(2) A média de aquecimento de 0,1 a 0,2ºC por década registrada por satélites durante o final do século XX se enquadra numa taxa natural de resfriamento e aquecimento observada ao longo dos últimos dez mil anos.
(3) Cientistas proeminentes, incluindo alguns dos mais importantes pesquisadores do IPCC, reconhecem que hoje os modelos climáticos computadorizadas não conseguem prever o clima. Com base nisso, e apesar das projeções de aumento da temperatura, não houve aumento bruto da temperatura do planeta desde 1998. A estabilização da temperatura segue um período de aquecimento registrado no final do século XX que é consistente com os ciclos naturais multidecadais e milenares do clima.
(4) Em contraste com a afirmação feita repetidamente que a ciência do clima é hoje incontroversa, importantes trabalhos peer-reviewed trouxeram ainda mais dúvidas quanto à hipótese de um perigoso aquecimento induzido pelo homem. Mas porque os grupos de trabalho do IPCC foram induzidos a considerar trabalhos publicados apenas até maio de 2005, estas revelações importantes não estão incluídas nos relatórios e, assim, as conclusões do IPCC já estão desatualizadas.
A conferência do clima em Bali foi planejada para levar o mundo a um caminho de severas restrições na emissão de dióxido de carbono, ignorando as lições evidentes do fracasso do Protocolo de Kyoto, a natureza caótica do mercado europeu de crédito de carbono e a ineficiência das custosas iniciativas destinadas a reduzir a emissão de gases do efeito estufa. Não existe relação custo-benefício nas medidas sugeridas para reduzir o consumo de energia com o propósito de restringir as emissões de dióxido de carbono. Além disso, é irracional aplicar o “princípio da precaução” porque muitos cientistas reconhecem que tanto aquecimento como resfriamento do planeta são possibilidades realistas no futuro de médio prazo.
O foco da Organização das Nações Unidas para “combater as mudanças climáticas”, como ilustrado no relatório de 27 de novembro último do Programa de Desenvolvimento Humano da organização, está distraindo os governos da necessidade de adaptação dos países aos riscos impostos por mudanças climáticas inevitáveis, independente de sua forma. Planejamento nacional e internacional para estas mudanças é indispensável com o foco direcionado sim a assistir os cidadãos mais vulneráveis a se adaptar às condições futuras. Tentativas de se evitar uma mudança climática global são inúteis e se constituem em uma trágica má utilização dos recursos disponíveis que teriam melhor uso se fossem gastos nos problemas reais e mais graves da humanidade.
Atenciosamente,
Grupo de Cientistas , Entre eles: Ernst-Georg Beck, Freeman J. Dyson, Vicente Gray, Craig D. Idso, Sherwood B. Idso, Zbigniew Jawarowski, Marcel Leroux, Richard Lindzen, Ross McKitrick, Gart W. Paltridge, S. Fred Singer, Edward J. Wegman.(19)
Existe extenso material sobre o Aquecimento Global Antropogênico, cabe a cada professor de geografia analisar o material didático a ser utilizado durante o ano letivo e colocar aos alunos os dois lados desta história.
As duas partes devem ser analisadas e discutidas em sala de aula.
Não devemos nos submeter ao jogo político de uma minoria que controla absurdamente a maioria.
O debate deve ser feito, a verdade deve prevalecer.
Não adianta cobrar de superiores, quando temos a possibilidade de inserir em nossos alunos o senso critico, o poder de análise. Isso em nossa escala local.
Prof. Claudio Ferreira Terezo, Geógrafo, autor do Novo Dicionário de Geografia, consultor do Portal Terra.
www.novodicionariodegeografia.blogspot.com
www.autores.com.br/claudioterezo
Notas
(1) Luiz Carlos B. Molion, 2010, Comunicação pessoal.
(2) LINO, Geraldo Luís, A fraude do Aquecimento Global. Como um fenômeno natural foi convertido numa falsa emergência mundial.Rio de Janeiro,Capax Dei,2009. pg. 80.
(3) Prof. Paul Reiter, IPCC Instituto Pasteur, Paris, A Grande farsa do Aquecimento Global, 2007, Channel 4, Inglaterra.
(4) Patrick Moore, Co-fundador do GreenPeace, A Grande farsa do Aquecimento Global, 2007, Channel 4, Inglaterra.
(5) James Shikwati, Economista e autor africano, A Grande farsa do Aquecimento Global, 2007, Channel 4, Inglaterra.
(6) Nigel Calder, Editor chefe News Scientist, A Grande farsa do Aquecimento Global, 2007, Channel 4, Inglaterra.
(7) Prof. Syun-Ichi Akasafu, A Grande farsa do Aquecimento Global, 2007, Channel 4, Inglaterra.
(8) LINO, Geraldo Luís, A fraude do Aquecimento Global. como um fenômeno natural foi convertido numa falsa emergência mundial.Rio de Janeiro,Capax Dei,2009. pg. 23.
(9) SIMÕES, Jefferson, Scientifc American, ano 6 nº 62, junho de 2007, em http://novodicionariodegeografia.blogspot.com/2007/08/jefferson-simes-verdades-sobre.html
(10) SIMÕES, Jefferson, Enganos e Catastrofismos, Agência FAPESP em http://novodicionariodegeografia.blogspot.com/2007/09/jefferson-simes-enganos-e-catastrofismo.html
(11) BAPTISTA, Gustavo Macedo de Mello. Aquecimento global: ciência ou religião, Brasília, Hinterlândia, 2009. pg. 143
(12) LINO, Geraldo Luís, A fraude do Aquecimento Global. como um fenômeno natural foi convertido numa falsa emergência mundial.Rio de Janeiro,Capax Dei, 2009. pg. 11
(13) htpp://news.nationalgeographic.com/news/2007/02/070228-mars-warming.html acesso em 25 de fevereiro de 2009
(14) BAPTISTA, Gustavo Macedo de Mello. Aquecimento global: ciência ou religião, Brasília, Hinterlândia, 2009. pg. 158.
(15) ALLEY,Richard B. Mudança Climática Brusca, SCIENTIFC AMERICAN BRASIL,edição 31 - Dezembro 2004, em
http://novodicionariodegeografia.blogspot.com/2007/08/mudana-climtica-brusca.html
(16) http://novodicionariodegeografia.blogspot.com/2010/01/as-nove-mentiras-de-al-gore.html
(17)) BAPTISTA, Gustavo Macedo de Mello. Aquecimento global: ciência ou religião, Brasília, Hinterlândia, 2009. pg. 174.
http://www.tennesseepolicy.org/main/article.php?article_id =367
(18) LINO, Geraldo Luís, A fraude do Aquecimento Global. como um fenômeno natural foi convertido numa falsa emergência mundial.Rio de Janeiro, Capax Dei, 2009. pg. 105
(19) http://novodicionariodegeografia.blogspot.com/2010/01/carta-aberta-ao-secretario-geral-da-onu.html
REFERÊNCIAS
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1996.
BAPTISTA, Gustavo Macedo de Mello. Aquecimento global: ciência ou religião, Brasília, Hinterlândia, 2009.
GUERRA,Antônio Teixeira. Dicionário geológico- geomorfológico.
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HOLANDA,Aurélio Buarque de.Novo Dicionário Aurélio da Língua
Portuguesa. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2ª ed.,1996.
LINO, Geraldo Luís, A fraude do Aquecimento Global.Como um fenômeno natural foi convertido numa falsa emergência mundial.Rio de Janeiro,Capax Dei,2009.
OLIVEIRA,Ariovaldo Umbelino de.Para onde vai o ensino de geografia,
5ªed., São Paulo, Contexto, 1994.
PEREIRA, Diamatino Alves Correia; CARVALHO,Marcos Bernardino
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4ªed., São Paulo, ed. Atual,1993.
SCHNEEBERGER, Carlos Alberto,FARAGO, Luis Antonio.Minimanual
compacto de geografia do Brasil:teoria e prática. São Paulo, Rideel,
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SIMELLI, Marie Elena. Geoatlas. São Paulo, Ática, 2000.
TEIXEIRA, W.et al. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de textos,
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TEREZO, Claudio Ferreira.Novo Dicionário de Geografia : 2ªed., Livropronto,São Paulo, 2008.
VOCABULÁRIO BÁSICO DE RECURSOS NATURAIS E MEIO
AMBIENTE.2 ed. ,IBGE ,Rio de Janeiro, 2004.
Vídeo
The Great global Warning Swindle (A grande farsa do Aquecimento Global).Channel 4, Londres, 2007.
domingo, 31 de janeiro de 2010
As nove mentiras de Al Gore
As nove mentiras de Al Gore
Al Gore aparece como o principal profeta do apocalipse no debate sobre o aquecimento global, e o documentário Uma Verdade Inconveniente é o evangelho dos que crêem nele. Mas Al Gore os enganou.
Há dois anos, o Juiz Michael Burton, da Alta Corte de Justiça Britânica, caracterizou o filme de Al Gore como “alarmista e exagerado no apoio à sua tese política”. O tribunal, respondendo a uma ação movida por um pai, disse que o filme é “unilateral” e não poderia ser exibido nas escolas britânicas, a menos que contivesse orientações para equilibrar a tentativa de Gore em promover a sua “doutrinação política”.
O Juiz baseou a sua decisão em nove inverdades que aparecem no filme. Mas o público em geral parece que desconhece essa história. Segue um resumo dos atos falhos de Gore, as justificativas e algumas considerações:
1. A alegação: o derretimento das geleiras na Groenlândia ou na Antártida fará com que o nível do mar suba cerca de 7 metros em um futuro próximo. A verdade: O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) concluiu que o nível do mar pode subir até 7 metros, mas ao longo de milênios – e insiste nessa previsão. O IPCC prevê um aumento de 7 a 23 centímetros até 2100. A alegação de Gore é “uma distorção muito perturbadora da ciência” segundo John Day, que discute o caso britânico no documentário Not Evil Just Wrong. O Juiz disse que a alegação de Gore “não está em linha com o consenso científico”.
2. A alegação: os ursos polares estão se afogando porque eles estão tendo que nadar mais para encontrar gelo. A verdade: o Juiz Burton observou que o único estudo que cita o afogamento de ursos polares (entre quatro deles) atribuiu a culpa pelas mortes a uma tempestade, e não a um eventual derretimento devido ao aquecimento global causado pela atividade humana. O Comitê de Meio Ambiente e Obras Públicas do Senado norte americano, além disso, considerou que a população atual de ursos é de 20.000 a 25.000, bem acima dos 5.000 a 10.000 que havia nas décadas de 1950 e 1960. Day diz em Not Evil Just Wrong que a estória dos ursos polares é “uma peça muito inteligente de manipulação”.
3. A alegação: o aquecimento global causou o furacão Katrina em 2005. A verdade: “É senso comum que não há provas suficientes para demonstrar isso”, escreveu Burton em sua sentença. Um artigo na revista New Scientist em maio de 2007 refutou o argumento do Katrina como sendo um “mito do clima”, já que é impossível estabelecer um vínculo entre um único evento climático e o aquecimento global.
4. A alegação: os aumentos de temperatura são o resultado de aumentos de dióxido de carbono. A verdade: Burton questionou os dois gráficos utilizados por Gore em Uma Verdade Inconveniente. Gore afirmou que há “um encaixe perfeito” entre a temperatura e o CO2, disse Burton, mas os seus gráficos não suportam esta conclusão. Os dados recentes também não apóiam essa tese: a temperatura média global tem diminuído há cerca de uma década, mesmo quando os níveis de CO2 continuam aumentando.
5. A alegação: A neve no Monte Kilimanjaro está derretendo por causa do aquecimento global. A verdade: O derretimento está em curso há mais de um século – muito antes dos jipões SUVs e dos aviões Jumbo – e parece ser o resultado de outras causas. O Juiz Burton observou que os cientistas concordam que a fusão não pode ser atribuída principalmente a “mudanças induzidas pela atividade humana no clima”.
6. A alegação: Lago Chade está desaparecendo por causa do aquecimento global. A verdade: Lago Chade está sim perdendo água, e os humanos estão sim contribuindo para essas perdas. Mas os humanos que vivem nas imediações do lago é que são os culpados – e não toda a humanidade que utiliza combustíveis fósseis. Burton cita fatores como o crescimento da população local, a super exploração e a variabilidade climática regional.
7. A alegação: As pessoas estão sendo forçadas a evacuar atóis do Pacífico, ilhas de coral que circundam as lagoas, por causa da invasão das águas do oceano. A verdade: Por sua própria natureza, os atóis são mais suscetíveis à subida do nível do mar. Mas Burton disse incisivamente em sua sentença que “não há evidência de qualquer evacuação como essa, posto que ainda não aconteceu nenhuma”.
8. A alegação: os recifes de coral estão sofrendo um clareamento e colocando os peixes em perigo. A verdade: Em sua decisão, Burton enfatizou a conclusão do IPCC de que o clareamento poderia matar recifes de coral – se estes não se adaptarem. Um relatório divulgado este ano mostra que os recifes estão prosperando em águas tão quente como algumas pessoas dizem que as águas do oceano serão daqui a 100 anos. Burton também afirmou que é difícil separar o estresse dos recifes de coral do excesso de pesca ou de quaisquer mudanças no clima.
9. A alegação: o aquecimento global poderia interromper “as correntes transportadoras de calor nos oceanos”, provocando uma nova idade do gelo na Europa Ocidental. A verdade: Mais uma vez, os aliados de Gore no IPCC estão em desacordo com este argumento. Burton cita a conclusão do IPCC, de que “é muito improvável que as correntes transportadoras nos oceanos parem de funcionar no futuro”. O fato é que a compreensão científica sobre como funcionam as correntes permanece instável, evidenciando a falha na afirmação de Gore.
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Al Gore aparece como o principal profeta do apocalipse no debate sobre o aquecimento global, e o documentário Uma Verdade Inconveniente é o evangelho dos que crêem nele. Mas Al Gore os enganou.
Há dois anos, o Juiz Michael Burton, da Alta Corte de Justiça Britânica, caracterizou o filme de Al Gore como “alarmista e exagerado no apoio à sua tese política”. O tribunal, respondendo a uma ação movida por um pai, disse que o filme é “unilateral” e não poderia ser exibido nas escolas britânicas, a menos que contivesse orientações para equilibrar a tentativa de Gore em promover a sua “doutrinação política”.
O Juiz baseou a sua decisão em nove inverdades que aparecem no filme. Mas o público em geral parece que desconhece essa história. Segue um resumo dos atos falhos de Gore, as justificativas e algumas considerações:
1. A alegação: o derretimento das geleiras na Groenlândia ou na Antártida fará com que o nível do mar suba cerca de 7 metros em um futuro próximo. A verdade: O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) concluiu que o nível do mar pode subir até 7 metros, mas ao longo de milênios – e insiste nessa previsão. O IPCC prevê um aumento de 7 a 23 centímetros até 2100. A alegação de Gore é “uma distorção muito perturbadora da ciência” segundo John Day, que discute o caso britânico no documentário Not Evil Just Wrong. O Juiz disse que a alegação de Gore “não está em linha com o consenso científico”.
2. A alegação: os ursos polares estão se afogando porque eles estão tendo que nadar mais para encontrar gelo. A verdade: o Juiz Burton observou que o único estudo que cita o afogamento de ursos polares (entre quatro deles) atribuiu a culpa pelas mortes a uma tempestade, e não a um eventual derretimento devido ao aquecimento global causado pela atividade humana. O Comitê de Meio Ambiente e Obras Públicas do Senado norte americano, além disso, considerou que a população atual de ursos é de 20.000 a 25.000, bem acima dos 5.000 a 10.000 que havia nas décadas de 1950 e 1960. Day diz em Not Evil Just Wrong que a estória dos ursos polares é “uma peça muito inteligente de manipulação”.
3. A alegação: o aquecimento global causou o furacão Katrina em 2005. A verdade: “É senso comum que não há provas suficientes para demonstrar isso”, escreveu Burton em sua sentença. Um artigo na revista New Scientist em maio de 2007 refutou o argumento do Katrina como sendo um “mito do clima”, já que é impossível estabelecer um vínculo entre um único evento climático e o aquecimento global.
4. A alegação: os aumentos de temperatura são o resultado de aumentos de dióxido de carbono. A verdade: Burton questionou os dois gráficos utilizados por Gore em Uma Verdade Inconveniente. Gore afirmou que há “um encaixe perfeito” entre a temperatura e o CO2, disse Burton, mas os seus gráficos não suportam esta conclusão. Os dados recentes também não apóiam essa tese: a temperatura média global tem diminuído há cerca de uma década, mesmo quando os níveis de CO2 continuam aumentando.
5. A alegação: A neve no Monte Kilimanjaro está derretendo por causa do aquecimento global. A verdade: O derretimento está em curso há mais de um século – muito antes dos jipões SUVs e dos aviões Jumbo – e parece ser o resultado de outras causas. O Juiz Burton observou que os cientistas concordam que a fusão não pode ser atribuída principalmente a “mudanças induzidas pela atividade humana no clima”.
6. A alegação: Lago Chade está desaparecendo por causa do aquecimento global. A verdade: Lago Chade está sim perdendo água, e os humanos estão sim contribuindo para essas perdas. Mas os humanos que vivem nas imediações do lago é que são os culpados – e não toda a humanidade que utiliza combustíveis fósseis. Burton cita fatores como o crescimento da população local, a super exploração e a variabilidade climática regional.
7. A alegação: As pessoas estão sendo forçadas a evacuar atóis do Pacífico, ilhas de coral que circundam as lagoas, por causa da invasão das águas do oceano. A verdade: Por sua própria natureza, os atóis são mais suscetíveis à subida do nível do mar. Mas Burton disse incisivamente em sua sentença que “não há evidência de qualquer evacuação como essa, posto que ainda não aconteceu nenhuma”.
8. A alegação: os recifes de coral estão sofrendo um clareamento e colocando os peixes em perigo. A verdade: Em sua decisão, Burton enfatizou a conclusão do IPCC de que o clareamento poderia matar recifes de coral – se estes não se adaptarem. Um relatório divulgado este ano mostra que os recifes estão prosperando em águas tão quente como algumas pessoas dizem que as águas do oceano serão daqui a 100 anos. Burton também afirmou que é difícil separar o estresse dos recifes de coral do excesso de pesca ou de quaisquer mudanças no clima.
9. A alegação: o aquecimento global poderia interromper “as correntes transportadoras de calor nos oceanos”, provocando uma nova idade do gelo na Europa Ocidental. A verdade: Mais uma vez, os aliados de Gore no IPCC estão em desacordo com este argumento. Burton cita a conclusão do IPCC, de que “é muito improvável que as correntes transportadoras nos oceanos parem de funcionar no futuro”. O fato é que a compreensão científica sobre como funcionam as correntes permanece instável, evidenciando a falha na afirmação de Gore.
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Carta aberta ao Secretário-Geral da ONU - Aquecimento Global Antropogênico
Carta aberta ao Secretário-Geral da ONU
Exmo. Sr. Ban Ki-Moon
Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas
Nova Iorque, NY
Prezado Senhor Secretário
Não é possível frear as mudanças climáticas, um processo natural que afetou a humanidade através dos tempos. Geologia, Arqueologia, relatos escritos e orais da história atestam que mudanças dramáticas atingiram sociedades do passado com alterações na temperatura, precipitação, vento e outras variáveis. Nós, assim, devemos preparar as nações para que sejam mais resistentes a esta variedade de fenômenos mediante a promoção de crescimento econômico e de renda.
O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) tem cada vez mais emitido conclusões alarmantes sobre as influências humanas do CO2 produzido pelo homem, um gás não poluente que é essencial para a fotossíntese das plantas. Apesar de compreendermos as evidências que levaram os cientistas a ver o dióxido ce carbono como prejudicial, as conclusões do IPCC são tãoi inadequadas como as justificativas para políticas públicas que vão reduzir em muito a prosperidade no futuro. Em particular, não está provado que é possível alterar significativamente o clima global mediante a redução dos gases do efeito estufa emitidos pela humanidade. Mais que tudo, porque as tentativas de redução dos gases vão frear o desenvolvimento, a visão da ONU sobre a redução do dióxido de carbono é provável que leve ao aumento do sofrimento humano por mudanças climáticas futuras ao invés de uma diminuição.
O Sumário do IPCC para Formuladores de Políticas é o documento do IPCC mais aceito entre políticos e não cientistas e serve de base para maioria das definições de políticas públicas quanto ao clima. Este sumário é preparado por um grupo pequeno de pessoas e o esboço ainda é aprovado linha por linha por representantes de governos. A grande maioria dos cientistas que contribuem com o IPCC e milhares de outros pesquisadores habilitados a comentar sobre o tema não participam da formulação deste documento. O sumário, então, não pode ser visto apropriadamente como um consenso entre os especialistas.
Ao contrário do que afirma o Sumário do IPCC:
(1) Recentes observações de fenômenos como diminuição de glaciares, aumento do nível do mar e a migração de espécies sensíveis à temperatura não são provas de mudanças climáticas anormais, não tendo sido demonstrado que qualquer mudança ocorrida tenha ocorrido fora dos limites da variabilidade natural.
(2) A média de aquecimento de 0,1 a 0,2ºC por década registrada por satélites durante o final do século XX se enquadra numa taxa natural de resfriamento e aquecimento observada ao longo dos últimos dez mil anos.
(3) Cientistas proeminentes, incluindo alguns dos mais importantes pesquisadores do IPCC, reconhecem que hoje os modelos climáticos computadorizadas não conseguem prever o clima. Com base nisso, e apesar das projeções de aumento da temperatura, não houve aumento bruto da temperatura do planeta desde 1998. A estabilização da temperatura segue um período de aquecimento registrado no final do século XX que é consistente com os ciclos naturais multidecadais e milenares do clima.
(4) Em contraste com a afirmação feita repetidamente que a ciência do clima é hoje incontroversa, importantes trabalhos peer-reviewed trouxeram ainda mais dúvidas quanto à hipótese de um perigoso aquecimento induzido pelo homem. Mas porque os grupos de trabalho do IPCC foram induzidos a considerar trabalhos publicados apenas até maio de 2005, estas revelações importantes não estão incluídas nos relatórios e, assim, as conclusões do IPCC já estão desatualizadas.
A conferência do clima em Bali foi planejada para levar o mundo a um caminho de severas restrições na emissão de dióxido de carbono, ignorando as lições evidentes do fracasso do Protocolo de Kyoto, a ntaureza caótica do mercado europeu de crédito de carbono e a ineficiência das custosas iniciativas destinadas a reduzir a emissão de gases do efeito estufa. Não existe relação custo-benefício nas medidas sugeridas para reduzir o consumo de energia com o propósito de restringir as emissões de dióxido de carbono. Além disso, é irracional aplicar o “princípio da precaução” porque muitos cientistas reconhecem que tanto aquecimento como resfriamento do planeta são possibilidades realistas no futuro de médio prazo.
O foco da Organização das Nações Unidas para “combater as mudanças climáticas”, como ilustrado no relatório de 27 de novembro último do Programa de Desenvolvimento Humano da organização, está distraindo os governos da necessidade de adaptação dos países ao riscos impostos por mudanças climáticas inevitáveis, independente de sua forma. Planejamento nacional e internacional para estas mudanças é indispensável com o foco direcionado sim a assistir os cidadãos mais vulneráveis a se adaptar às condições futuras. Tentativas de se evitar uma mudança climática global são inúteis e se constituem em uma trágica má utilização dos recursos disponíveis que teriam melhor uso se fossem gastos nos problemas reais e mais graves da humanidade.
Atenciosamente,
Grupo de Cientistas , Entre eles: Ernst-Georg Beck, Freeman J. Dyson, Vicente Gray, Craig D. Idso, Sherwood B. Idso, Zbigniew Jawarowski, Marcel Leroux, Richard Lindzen, Ross McKitrick, Gart W. Paltridge, S. Fred Singer, Edward J. Wegman.
Exmo. Sr. Ban Ki-Moon
Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas
Nova Iorque, NY
Prezado Senhor Secretário
Não é possível frear as mudanças climáticas, um processo natural que afetou a humanidade através dos tempos. Geologia, Arqueologia, relatos escritos e orais da história atestam que mudanças dramáticas atingiram sociedades do passado com alterações na temperatura, precipitação, vento e outras variáveis. Nós, assim, devemos preparar as nações para que sejam mais resistentes a esta variedade de fenômenos mediante a promoção de crescimento econômico e de renda.
O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) tem cada vez mais emitido conclusões alarmantes sobre as influências humanas do CO2 produzido pelo homem, um gás não poluente que é essencial para a fotossíntese das plantas. Apesar de compreendermos as evidências que levaram os cientistas a ver o dióxido ce carbono como prejudicial, as conclusões do IPCC são tãoi inadequadas como as justificativas para políticas públicas que vão reduzir em muito a prosperidade no futuro. Em particular, não está provado que é possível alterar significativamente o clima global mediante a redução dos gases do efeito estufa emitidos pela humanidade. Mais que tudo, porque as tentativas de redução dos gases vão frear o desenvolvimento, a visão da ONU sobre a redução do dióxido de carbono é provável que leve ao aumento do sofrimento humano por mudanças climáticas futuras ao invés de uma diminuição.
O Sumário do IPCC para Formuladores de Políticas é o documento do IPCC mais aceito entre políticos e não cientistas e serve de base para maioria das definições de políticas públicas quanto ao clima. Este sumário é preparado por um grupo pequeno de pessoas e o esboço ainda é aprovado linha por linha por representantes de governos. A grande maioria dos cientistas que contribuem com o IPCC e milhares de outros pesquisadores habilitados a comentar sobre o tema não participam da formulação deste documento. O sumário, então, não pode ser visto apropriadamente como um consenso entre os especialistas.
Ao contrário do que afirma o Sumário do IPCC:
(1) Recentes observações de fenômenos como diminuição de glaciares, aumento do nível do mar e a migração de espécies sensíveis à temperatura não são provas de mudanças climáticas anormais, não tendo sido demonstrado que qualquer mudança ocorrida tenha ocorrido fora dos limites da variabilidade natural.
(2) A média de aquecimento de 0,1 a 0,2ºC por década registrada por satélites durante o final do século XX se enquadra numa taxa natural de resfriamento e aquecimento observada ao longo dos últimos dez mil anos.
(3) Cientistas proeminentes, incluindo alguns dos mais importantes pesquisadores do IPCC, reconhecem que hoje os modelos climáticos computadorizadas não conseguem prever o clima. Com base nisso, e apesar das projeções de aumento da temperatura, não houve aumento bruto da temperatura do planeta desde 1998. A estabilização da temperatura segue um período de aquecimento registrado no final do século XX que é consistente com os ciclos naturais multidecadais e milenares do clima.
(4) Em contraste com a afirmação feita repetidamente que a ciência do clima é hoje incontroversa, importantes trabalhos peer-reviewed trouxeram ainda mais dúvidas quanto à hipótese de um perigoso aquecimento induzido pelo homem. Mas porque os grupos de trabalho do IPCC foram induzidos a considerar trabalhos publicados apenas até maio de 2005, estas revelações importantes não estão incluídas nos relatórios e, assim, as conclusões do IPCC já estão desatualizadas.
A conferência do clima em Bali foi planejada para levar o mundo a um caminho de severas restrições na emissão de dióxido de carbono, ignorando as lições evidentes do fracasso do Protocolo de Kyoto, a ntaureza caótica do mercado europeu de crédito de carbono e a ineficiência das custosas iniciativas destinadas a reduzir a emissão de gases do efeito estufa. Não existe relação custo-benefício nas medidas sugeridas para reduzir o consumo de energia com o propósito de restringir as emissões de dióxido de carbono. Além disso, é irracional aplicar o “princípio da precaução” porque muitos cientistas reconhecem que tanto aquecimento como resfriamento do planeta são possibilidades realistas no futuro de médio prazo.
O foco da Organização das Nações Unidas para “combater as mudanças climáticas”, como ilustrado no relatório de 27 de novembro último do Programa de Desenvolvimento Humano da organização, está distraindo os governos da necessidade de adaptação dos países ao riscos impostos por mudanças climáticas inevitáveis, independente de sua forma. Planejamento nacional e internacional para estas mudanças é indispensável com o foco direcionado sim a assistir os cidadãos mais vulneráveis a se adaptar às condições futuras. Tentativas de se evitar uma mudança climática global são inúteis e se constituem em uma trágica má utilização dos recursos disponíveis que teriam melhor uso se fossem gastos nos problemas reais e mais graves da humanidade.
Atenciosamente,
Grupo de Cientistas , Entre eles: Ernst-Georg Beck, Freeman J. Dyson, Vicente Gray, Craig D. Idso, Sherwood B. Idso, Zbigniew Jawarowski, Marcel Leroux, Richard Lindzen, Ross McKitrick, Gart W. Paltridge, S. Fred Singer, Edward J. Wegman.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Escândalo do roubo de e-mails preocupa cúpula de Copenhague
O chamado "Climagate", um escândalo relacionado com o roubo de e-mails da prestigiosa universidade britânica de Anglia Oriental sobre a mudança climática, levantou uma onda de suspeitas na cúpula da ONU realizada em Copenhague.
Altos cargos das Nações Unidas temem que fique desprestigiado o prolixo relatório elaborado pelo grupo do Painel Intergovernamental de Analistas sobre a Mudança Climática (IPCC) em 2007 sobre as consequências do aquecimento global para o planeta, à luz da informação divulgada nessas mensagens eletrônicas.
O presidente do IPCC, Rajendra Pachauri, afirmou hoje que esse organismo "não averiguará, mas analisará" o conteúdo dos e-mails "roubados" por um hacker e um cientista britânico.
Em entrevista coletiva na cúpula de Copenhague, Pachauri matizou que com o termo "investigação" parece "que algo erra ocorreu", enquanto o IPCC só quer "obter dados e analisar a questão". "Não pretendemos fazer uma investigação e também ninguém nos pediu", manifestou.
Pachauri criticou ontem, na inauguração da cúpula, a que "as tais ações ilegais" foram divulgadas para desacreditar os "trabalhos" dos cientistas que expõem as consequências da mudança climática.
Hoje insistiu em que a única "ilegalidade" no assunto - que a imprensa anglo-saxã batizou como "Climagate" - foram cometidos por aqueles que acenderam às "comunicações privadas" desses cientistas, por isso pelo que a polícia britânica e a Universidade de Anglia Oriental já abriram investigações.
"Essa infeliz ação foi planejada com a intenção de influenciar no processo de Copenhague", afirmou Pachauri, que classificou os críticos sobre a mudança climática de "vozes solitárias".
Acrescentou que a única consequência que deve desprender-se desse assunto é "que se descubra quem está por trás desse roubo".
Sustentou "categoricamente" que não existe "nenhuma dúvida" no IPCC sobre o trabalho da Unidade de Investigação sobre o Clima (CRU) e de seu diretor, o britânico Phil Jones, quem é acusado de manipular os dados sobre a mudança climática, a partir da divulgação de sua correspondência.
Pachauri afirmou que as pessoas que estão "sendo vítimas de um ato ilegal" são os "cientistas extraordinários" que fizeram uma "grande contribuição" ao trabalho do IPCC e que se encontram agora "injustamente" no "ponto de mira" da sociedade.
Ressaltou que a partir do IPCC estão "completamente satisfeitos" com seu processo de supervisão, que descreveu como "robusto, confiável e transparente" e da redação de seus relatórios, que reúnem dados de organismos "independentes" e nos quais colaboram 2,5 mil cientistas.
COP-15
A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, de 7 a 18 de dezembro, que abrange 192 países, vai se reunir em Copenhague, na Dinamarca, para a 15ª Conferência das Partes sobre o Clima, a COP-15. O objetivo é traçar um acordo global para definir o que será feito para reduzir as emissões de gases de efeito estufa após 2012, quando termina o primeiro período de compromisso do Protocolo de Kyoto.
agência EFE site Terra
http://noticias.terra.com.br/ciencia/cupuladoclimacopenhague/noticias/0,,OI4145892-EI14539,00-Escandalo+do+roubo+de+emails+preocupa+cupula+de+Copenhague.html
Altos cargos das Nações Unidas temem que fique desprestigiado o prolixo relatório elaborado pelo grupo do Painel Intergovernamental de Analistas sobre a Mudança Climática (IPCC) em 2007 sobre as consequências do aquecimento global para o planeta, à luz da informação divulgada nessas mensagens eletrônicas.
O presidente do IPCC, Rajendra Pachauri, afirmou hoje que esse organismo "não averiguará, mas analisará" o conteúdo dos e-mails "roubados" por um hacker e um cientista britânico.
Em entrevista coletiva na cúpula de Copenhague, Pachauri matizou que com o termo "investigação" parece "que algo erra ocorreu", enquanto o IPCC só quer "obter dados e analisar a questão". "Não pretendemos fazer uma investigação e também ninguém nos pediu", manifestou.
Pachauri criticou ontem, na inauguração da cúpula, a que "as tais ações ilegais" foram divulgadas para desacreditar os "trabalhos" dos cientistas que expõem as consequências da mudança climática.
Hoje insistiu em que a única "ilegalidade" no assunto - que a imprensa anglo-saxã batizou como "Climagate" - foram cometidos por aqueles que acenderam às "comunicações privadas" desses cientistas, por isso pelo que a polícia britânica e a Universidade de Anglia Oriental já abriram investigações.
"Essa infeliz ação foi planejada com a intenção de influenciar no processo de Copenhague", afirmou Pachauri, que classificou os críticos sobre a mudança climática de "vozes solitárias".
Acrescentou que a única consequência que deve desprender-se desse assunto é "que se descubra quem está por trás desse roubo".
Sustentou "categoricamente" que não existe "nenhuma dúvida" no IPCC sobre o trabalho da Unidade de Investigação sobre o Clima (CRU) e de seu diretor, o britânico Phil Jones, quem é acusado de manipular os dados sobre a mudança climática, a partir da divulgação de sua correspondência.
Pachauri afirmou que as pessoas que estão "sendo vítimas de um ato ilegal" são os "cientistas extraordinários" que fizeram uma "grande contribuição" ao trabalho do IPCC e que se encontram agora "injustamente" no "ponto de mira" da sociedade.
Ressaltou que a partir do IPCC estão "completamente satisfeitos" com seu processo de supervisão, que descreveu como "robusto, confiável e transparente" e da redação de seus relatórios, que reúnem dados de organismos "independentes" e nos quais colaboram 2,5 mil cientistas.
COP-15
A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, de 7 a 18 de dezembro, que abrange 192 países, vai se reunir em Copenhague, na Dinamarca, para a 15ª Conferência das Partes sobre o Clima, a COP-15. O objetivo é traçar um acordo global para definir o que será feito para reduzir as emissões de gases de efeito estufa após 2012, quando termina o primeiro período de compromisso do Protocolo de Kyoto.
agência EFE site Terra
http://noticias.terra.com.br/ciencia/cupuladoclimacopenhague/noticias/0,,OI4145892-EI14539,00-Escandalo+do+roubo+de+emails+preocupa+cupula+de+Copenhague.html
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Citação ao Prof. Claudio Terezo
Citação bibliográfica do Prof. Claudio Terezo e do Novo Dicionário de Geografia
http://www.geo.ufv.br/simposio/simposio/trabalhos/trabalhos_completos/eixo8/003.pdf
INDICADORES DA GESTÃO AMBIENTAL URBANA, NO CAMPUS DO BACANGA-UFMA,SÃO LUÍS-MA.
Antonio Cordeiro Feitosa DEGEO-NEPA/UFMA
feitos@terra.com.br
Eixo Temático 8: Clima e planejamento urbano/rural
As intervenções do homem na organização do espaço geográfico se refletem diretamente nos elementos do
ambiente, em processo contínuo e com grau de complexidade crescente, como na área do Campus do Bacanga,
cujo sistema ambiental incorpora várias categorias fenômenos, em face do caráter funcional dos elementos que
integram. Com o desenvolvimento da presente pesquisa, propõe se a realização de estudos sistemáticos da
dinâmica espacial da área, na visão sistêmica, compreendendo os elementos e fluxos que interagem no
ambiente. A metodologia envolve os métodos: dedutivo, indutivo e técnicas qualitativas e quantitativas
aplicadas aos seguintes segmentos do ambiente: meio físico, infraestrutura, aspectos sociais, urbanização e
paisagismo, produção e destino de resíduos, serviços prestados e educação ambiental. Os resultados alcançados
nesta etapa da pesquisa correspondem ao diagnóstico ambiental que é o instrumento inicial para a gestão
ambiental.
Palavras-chave: gestão ambiental, Campus do Bacanga-UFMA
The human interferences in the organization of the geographic space are reflected in the environment
on a daly basis, in a continuous process and with a degree of increasing complexity, suc as the one
identified in the área of the Bacanga Campus, whose environmental system incorporates several
phenomenal categories, considering the functional features of the elements which integrat it. With the
development of this research, the realization of systematics studies of the space dynamics of the área
are proposed, following the systematic view, incorporating the elements and the flows that Interact in
the environment. The methodology involves both the deductive and the inductive methods as well as
qualitative and quantitativ techniques apllied to the following environmental segments: physical
environment, infrastructure, social aspects, urbanization and landscaping, production and waste
disposal, services offered and environmental education. The results reached in this phase of the
research correspond to na environmental diagnosis which as in the initial instrument for environmental
management.
Key words: environment ,amagement – Bacanga Campus - UFMA
________________________________________
INTRODUÇÃO
As intervenções do homem na organização do espaço geográfico se refletem diretamente
nos elementos do ambiente em processo contínuo e com grau de complexidade crescente, na medida
em que instrumentos, métodos e técnicas mais sistemáticos são incorporados aos processos produtivos.
A diversidade de atributos dos elementos do ambiente e o nível de emprego do instrumental
técnico condicionaram o homem à escolha de áreas dotadas de maior quantidade de recursos
aproveitados para sua sobrevivência e desenvolvimento. Contudo, registram-se formas variadas de
apropriação dos recursos com igualmente variados níveis de sofisticação consoante com o grau de
desenvolvimento tecnológico alcançado.
Em alguns ambientes, em face da função primordial a que se destinam seus recursos, os
processos de intervenção humana condicionam o emprego de técnicas particulares. É o caso das zonas
desérticas com imensos recursos subsuperficiais e das áreas submersas com muitos recursos em
grandes profundidades.
A área do Campus da UFMA (Figura 1) se localiza numa região de baixa altitude,
delimitada pelos paralelos de 02º33’03” e 02º33’56” e os meridianos de 44º18’10” e 44º18’51”,
ocupada por uma população flutuante cujo contingente aproxima-se de 18.000 pessoas/mês,
segmentada em quatro categorias básicas que congregam: alunos, professores, servidores e visitantes.
A área de estudo compreende o espaço de relações dos servidores da União Federal que
desenvolvem atividades na UFMA, dos alunos matriculados em cursos e programas de: graduação,
pós-graduação e extensão, além de prestadores de serviços nas atividades de infra-estrutura e de apoio
às atividades acadêmicas e dos moradores das áreas circunvizinhas que demandam aos serviços
oferecidos no Campus.
As características e a dinâmica do ambiente, no Campus do Bacanga, expressam alto grau
de intervenção humana nos elementos naturais para a construção da infra-estrutura necessária ao
funcionamento da Universidade, nas áreas de ensino, pesquisa e extensão. A Universidade possui 42
anos de fundação dos quais 36 ocupando instalações construídas no Campus do Bacanga, embora a
instalação das unidades no Campus tenha sido feita de modo gradativo, culminando com a
transferência dos últimos cursos há cerca de quatro anos, restando apenas um curso a ser transferido.
A infra-estrutura física do Campus conta com 45 prédios e respectivas vias de acesso e de
circulação de pessoas e veículos. Todos os prédios são destinados direta ou indiretamente ao
atendimento das funções da universidade uma vez que apenas pequenos espaços são ocupados com a
prestação de serviços extensivos à população desvinculada da universidade. Outros segmentos de
apoio às atividades acadêmicas compreendem os serviços destinados à segurança e manutenção,
limpeza e conservação, abastecimento de água, paisagismo, energia e transporte.
________________________________________
3
Figura 01: Mapa de Localização
Fonte: Google Earth .5.0
________________________________________
4
No desenvolvimento da pesquisa, estão sendo realizados estudos da dinâmica espacial da
área do Campus (Figura 2), com abordagem sistêmica, compreendendo os elementos e fluxos que
interagem no ambiente, possibilitados pela regulação das entradas, do processamento e das saídas de
matéria e energia. A área está sendo fechada e isto facilita o controle, notadamente no que concerne à
movimentação de pessoas e veículos.
Considerando a perspectiva da abordagem sistêmica, o ambiente do Campus Universitário
do Bacanga é composto por um conjunto de elementos característicos de três tipos de segmentos
sistêmicos: físico, urbano e universitário. O meio físico compreende os temas: geologia,
geomorfologia, clima, vegetação, hidrografia e solos. A compreensão das interações destes elementos
é fundamental para o desenvolvimento do processo de gestão ambiental.
A litologia expressa estratos de rochas sedimentares inconsolidadas, intercalações de fácies
arenosas e argilosas e presença de silte, que respondem fracamente à ação de processos climáticos. A
morfologia é representada por uma superfície subtabular, rebaixada, que decai sob a forma de colinas
com níveis variados de declividade que, nas zonas de forte declive dificulta as intervenções humanas,
tendo amplitude topográfica em torno de 45 metros. Nas áreas mais baixas conformam-se acumulações
hídricas, registrando-se duas lagoas de grande importância local.
Os índices térmicos e pluviométricos configuram o clima quente e úmido, com altas médias
térmicas e pluviométricas distribuídas em duas estações bem diferenciadas, uma seca e outra chuvosa
cujo comportamento vem sendo sensivelmente modificado, notadamente nas três últimas décadas, em
face da acelerada expansão urbana.
A cobertura vegetal primitiva foi totalmente modificada pelas intervenções humanas,
predominando pequenos bosques de formações secundárias. Em cerca de 15% da área do Campus a
cobertura vegetal apresenta porte arbustivo-arbóreo com forte densidade, exercendo total proteção do
solo.
Apesar da baixa amplitude térmica, o clima e a hidrografia representados pelas altas médias
térmicas e elevada porcentagem da umidade desempenham papel importante na dinâmica do conjunto
da paisagem, em virtude da reduzida cobertura do solo, da fragilidade litológica e da erodibilidade dos
solos. O meio urbano compreende a infraestrutura de suporte ao desenvolvimento das atividades
universitárias relativas a ensino de graduação e pós-graduação, pesquisa e extensão além das
atividades culturais dos alunos com periodicidade semanal e frequência significativa em termos de
número de pessoas.
Devido à inserção do Campus numa área de forte demanda social por diversos tipos de
serviços alem das atividades fins da UFMA, no ambiente universitário são ofertados serviços
bancários, comercialização de alguns produto e transporte urbano que atendem, embora em escala
reduzida, às demandas da população circunvizinha.
________________________________________
5
Figura 02: Área do Campus do Bacanga.
Vila Embratel
Vila Bacanga
Sá Viana
Jambeiro
________________________________________
6
METODOLOGIA
O volume de dados e de informações abrangidos na execução do projeto implica a
segmentação da proposta nos eixos temáticos: meio físico, infra-estrutura, tráfego de pessoas e de
veículos, produção e destino de resíduos, urbanização e paisagismo, educação ambiental e
geoprocessamento, cujo desenvolvimento exige procedimentos metodológicos peculiares.
Considerando o escopo da pesquisa, seu desenvolvimento será feito com fundamentação
nos métodos: dedutivo e indutivo (GUERRA e GUERRA, 1997) e apoio dos métodos: quantitativo,
qualitativo e fenomenológico (TUAN, 1980; KAPLAN, 1975).
O método dedutivo subsidiará os trabalhos de gabinete que compreendem as explorações
relacionadas com a consolidação do referencial teórico, revisão bibliográfica e representação,
interpretação e análise dos dados e informações e elaboração do texto.
O método quantitativo subsidiará o tratamento dos dados relacionados às variáveis
mensuráveis do meio físico e produtos das atividades humanas como volume e características dos
resíduos sólidos, fluxos de matéria e de energia, além do custo de manutenção do sistema.
O método indutivo será empregado como fundamento na observação dos elementos
naturais e humanos da paisagem, subjacente, aos métodos: qualitativo e fenomenológico, relativamente
à percepção ambiental, aplicação de questionário e entrevistas e observação, interpretação e explicação
de fenômenos e caráter local e regional.
Considerando a abrangência temática, atividades do projeto serão desenvolvidas nos eixos:
variáveis ambientais e sócio-ambientais.
Serão utilizados instrumentos materiais de consumo e equipamentos de informática além de
equipamentos específicos como: termômetro; termo-higrômetro, anemômetro, GPS, além de material
para coleta, estocagem e conservação de amostras de sedimentos e de água, classificação e pesagem de
resíduos sólidos. Nas análises em laboratório, serão utilizados materiais específicos.
As técnicas compreendem os procedimentos pertinentes ao alcance dos objetivos da
pesquisa, coerente com o escopo metodológico e uso correto dos instrumentos nas etapas de gabinete,
campo (TROPPMAIR, 1988) e de laboratório (SUGUIO, 1973), compreendendo:
- pesquisa bibliográfica e documental constando de levantamento e análise da bibliografia e
da documentação cartográfica e de sensoriamento remoto com foco na área do Campus do bacanga;
- compatibilização das escalas dos mapas, cartas e imagens para a escala de trabalho em
1:5.000;
- elaboração de questionário e roteiro de entrevista a serem aplicados a professores
servidores, alunos e usuários dos serviços oferecidos na área do Campus, para obtenção de
diagnósticos das atividades desenvolvidas e da percepção ambiental destes, incluindo o imaginário
popular;
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7
- interpretação dos dados e das informações obtidos com as entrevistas com base em
procedimentos da metodologia qualitativa;
- mensuração das variáveis ambientais: temperatura e umidade do ar, temperatura do solo,
direção e velocidade do vento, evapotranspiração potencial em três espécies de plantas. Estes
procedimentos serão desenvolvidos durante três períodos ao longo de um ano definidos pelos picos das
estações seca e chuvosa e no período de transição entre estas;
- representação, análise e interpretação dos dados das variáveis ambientais e dos
questionários com apoio das técnicas estatísticas: média, desvio padrão, moda e mediana, com
aplicação da melhor técnica segundo a natureza dos dados obtidos;
- coleta e análise de amostras de água dos corpos hídricos e da água de us doméstico para
análise bacteriológica, realizada duas vezes ao longo do ano;
- quantificação, representação, análise e interpretação dos dados obtidos em campo e em
laboratório;
- treinamento da comunidade com vistas à conscientização para a prática da Educação
Ambientall.
A pesquisa será desenvolvida no Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais do
Departamento de Geociências-UFMA, contando-se com parcerias com o IBAMA e a Prefeitura
Municipal de Barreirinhas.
A GESTÃO AMBIENTAL
Ao longo da trajetória do homem na superfície da Terra podem ser identificados diferentes
níveis de intervenção do homem para modificar o ambiente através da retirada de recursos para o
desenvolvimento de suas atividades ou para a simples adaptação ao uso direto. Nos primeiros milênios
da organização social do homem, a baixa capacidade de intervenção do homem no equilíbrio ecológico
e a falta de conhecimentos quanto ao caráter finito dos recursos naturais, inibia quaisquer ações de
gestão ambiental.
O processo de gestão ambiental é entendido com diferentes acepções pelos estudiosos
quando se referem ao conjunto das intervenções do homem no ambiente, em geral remetendo apenas a
um segmento do sistema ambiental estudado. Tais entendimentos merecem reflexões quanto à
apropriação dos conceitos uma vez que são muito diversos quanto ao significante e o significado.
Uma pequena amostragem da diversidade de conceitos relativos à gestão ambiental pode ser
evidenciada nas referências apresentadas a seguir.
Para Philippi Jr, Roméro e Bruna (2004, p. 03) “o processo de gestão ambiental inicia-se
quando se promovem adaptações ou modificações no ambiente natural, de forma a adequá-lo às
necessidades individuais ou coletivas, gerando dessa forma o ambiente urbano nas suas mais diversas
variedades de conformação e escala”. Com efeito, o termo gestão não se refere a uma intervenção
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8
direta, apenas para a satisfação de interesses pessoais e sim ao um processo de administração que deve
valorizar o equilíbrio entre os elementos do ambiente, submetido a um sistema de controle e
respeitando as características locais.
Segundo Hurtubia (1980), a gestão ambiental é a “tarefa de administrar o uso produtivo de
um recurso renovável sem reduzir a produtividade e a qualidade ambiental”. Com outra acepção,
Terezo (2008) afirma que a gestão ambiental “é um processo de mediação entre interesses de atores
sociais voltado ao uso ou preservação de um recurso”.As referências expressas por Hurtubia (1980) e Terezo (2008) vinculam o processo de
gestão ambiental a um único recurso do ambiente. Contudo, convém salientar que em todos os
ambientes sobressai-se um pequeno número de recursos que merecem atenção especial quanto à
preservação e, por isso, manejo eficiente das intervenções humanas sobre o ambiente como um todo.Mesmo quando apenas um recurso é explorado diretamente, os que são afetados pela exploração
devem se monitorados para evitar ou mitigar a continuidade dos processos de degradação.
Conforme Dias (2006, p. 28) a gestão ambiental á a denominação atual da expressão
administração ambiental. Consiste num conjunto de medidas e procedimentos que permitem identificar
problemas ambientais gerados pelas atividades humanas como: poluição e desperdício e rever os
critérios de atuação incorporando novas práticas capazes de reduzir ou eliminar danos ao meio
ambiente (passivo ambiental).
Segundo Bressan (1996, p. 55), “a Gestão Racional dos Ecossistemas conforma-se
gradativamente, no decorrer do século XX, em oposição às tendências conservadoras, biologistas e
sacralizantes da natureza.
O nível de apropriação da técnica e da tecnologia, pelo homem, transformou seu nível de
atuação na natureza. De simples elemento gregário, no início de sua organização social, tornou-se o
principal agente transformador do ambiente natural criando espaços rurais, urbanos e industriais com o
emprego da tecnologia e pela frequência e magnitude de sua atuação.
Dentre os espaços urbanos, a multiplicidade de formas de atuação do homem conformou
funcionalidades especiais em determinados setores que tornou a cidade em um mosaico dotado, por
vezes, de cenários cuja coerência parece negar a racionalidade. Por outro lado, a aparente incoerência
revela arranjos espaciais modelados, muitas vezes, por manifestações culturais de riqueza inestimável
Segundo Paula (2006, p. 21) “falar das cidades é falar de uma amplíssima realidade que,
sobretudo, deve ser tomada como complexidade, como diversidade econômica, ambiental, cultural,
urbanística, arquitetônica, política e social”. As cidades são a um só tempo, a expressão dos índices de
suas materialidades, a impalpável esperança dos seus habitantes e dos indivíduos que a procuram no
sentido de melhorar suas condições de vida e no desejo de conquistar a felicidade.
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9
Na dinâmica das cidades evidenciam-se as múltiplas dimensões de sua complexidade: os
limiares ambientais físicos e os atributos humanos compõem a dialética do ecúmeno onde interagem:
unidade e diversidade, antiguidade e modernidade, miséria e superabundância, esperança e ceticismo,
medo e tranqüilidade, todas marcadas pelo tempo.
Paula (2006, p. 22), reconhece dimensões e atributos que decorrem e aderem à cidade a
geografia à literatura; sociologia, filosofia; artes, planejamento, arquitetura, política, medicina,
educação, física, biologia, ecologia, história, economia, turismo e lazer, podendo-se acrescentar as
dimensões inerentes à subjetividade e às suscetibilidades humanas.
Do ponto de vista das relações do homem com o ambiente urbano, Jacobi (1997) assinala
que a análise dos impactos não pode prescindir “nem da análise dos determinantes do processo, nem
dos atores envolvidos e das formas de organização social que potencializam novos desdobramento e
alternativas de ação”. Também não se podem negligenciar as influências do meio físico como
elemento determinante de certas orientações em face da tecnologia e dos recursos financeiros.
Considerando-se que no ambiente urbano o meio físico, em quase sua totalidade, foi
substituído ou alterado substancialmente, os impactos ambientais conduzem ao caos socioambiental
(FERREIRA, 1996, p. 76) e são materializados pela degradação da própria cidade sob a forma de:
movimentos de massas, enchentes, esgotos a céu aberto, poluição e contaminação dos mananciais,
poluição sonora e do ar, desemprego, exclusão social, violência, insegurança, medo e engarrafamentos,
entre muitos outros.
O processo de gestão do ambiente, normalmente fundamentado nas variáveis: diversidade de
recursos extraídos, velocidade de extração dos recursos e tratamento dos seus resíduos e efluentes,
pode acentuar ou minimizar os impactos ambientais por sua frequência e magnitude.
Nos ambientes urbanos, o processo de gestão não é fundamentado na extração de recursos
naturais, mas na aquisição destes para abastecimento, na comercialização do produto, restando o
tratamento dos seus resíduos e efluentes. Dependendo das especificidades das funções urbanas, outras
variáveis constituem a base da sustentabilidade que orienta o modelo de gestão. Atenção especial deve
ser dispensada ao nível de concentração populacional, à escala de aglomeração e às características da
população, pois tais variáveis controlam o ritmo das transformações ambientais.
No ambiente universitário, os recursos naturais constituem a base para a sustentação das
estruturas; a diversidade de recursos humanos representa a matéria-prima a ser processada e a gestão
está condicionada à disponibilidade de capital, sua aplicação coerente e consciente, e ao engajamento
em favor de um objetivo comum – a eficiência. Os resíduos e efluentes são produzidos pelas atividades
meio, enquanto o produto das atividades fins não é avaliado por indicadores mensurados de bens
tangíveis, mas expresso através das relações com a sociedade e das contribuições para sua melhoria.
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INDICADORES DA GESTÃO AMBIENTAL
Meio físico
As características do meio físico evidenciam o embasamento de rochas sedimentares
inconsolidadas da bacia sedimentar de São Luís, de forte erodibilidade, expressando relevo com
amplitude topográfica em torno de 35m, modelado em topos tabulares e subtabulares que decaem em
colinas de declividade baixa a média, com máxima em torno de 35º.
O clima predominante é quente e úmido, com períodos distintos: um chuvoso, que se
estende de janeiro a junho, com elevado excedente hídrico, e outro seco, com predominância entre
julho e dezembro, marcado por deficiência hídrica. A média térmica anual situa-se em torno de 27º C
com pluviosidade média de 1.823 mm. Apesar da alta média térmica e da deficiência hídrica, os
índices de umidade oscilam entre 60 e 85%, interferindo diretamente na conservação de estruturas
físicas em face da magnitude das reações químicas dos materiais.
A cobertura vegetal, outrora caracterizada por floresta densa de padrão equatorial, foi
substituída pelas atividades agrícolas e eliminada posteriormente para a construção dos prédios.
Atualmente, restam formações arbustivas ocupando os espaços ainda não urbanizados. Merece registro
o pequeno número de jardins mantidos para conservação da estética da paisagem.
Os altos índices de pluviosidade favorecem a intensidade da drenagem que, influenciada
pela declividade do terreno, podem representar sérios riscos à manutenção e conservação do
patrimônio físico e exigir estudos detalhados para a construção de estruturas capazes de suportarem a
capacidade erosiva e o volume da descarga hídrica.
O Processo de ocupação
A transferência das primeiras unidades da Fundação Universidade do Maranhão, para a
área do Campus Universitário do Bacanga, foi iniciada com a inauguração do Presidente Humberto de
Alencar Castelo Branco, em 1972, que abrigou os cursos da antiga Faculdade Católica, seguindo-se: o
CEB Velho, que abrigou o 1º Ciclo e a Biblioteca Central e o 1º Ciclo das áreas de Ciências Humanas
e Sociais; o Pimentão, ocupado pelos cursos da área de Ciências Sociais; o Integrado, para funcionar
como 1º Ciclo da área Médica; o IML (Minhocão), e o Núcleo de Esportes.
No início da década de 1980, os movimentos sociais organizados para a invasão de terras
foram orientados para a área da Universidade. Tal investida resultou na perda da área atualmente
ocupada pela comunidade do Sá Viana, por invasão, e da Vila Embratel, negociada pela Reitoria para a
desocupação do Sá Viana, fato que resultou na perda das duas áreas.
Significando uma grande conquista pelo encerramento de uma década de problemas, no
início dos anos 1990, foram inaugurados os prédios dos atuais CCET e CCH, fato que oportunizou
uma grade reforma da Universidade com a extinção do Ciclo Básico e a separação física dos cursos
das áreas técnica e humanística. Outros 10 anos transcorreram até a inauguração.
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Aspectos socioambientais
A percepção da problemática sócio-ambiental, evidenciada na área do Campus do Bacanga,
pressupõe o reconhecimento de fatos internos e externos cuja dimensão atual exige a gestão eficiente e
comprometida com as causas sociais, sem negligenciar os aspectos legais nem ambientais.
Durante os primeiros anos da transferência dos cursos para o novo campus, o planejamento
físico da instituição registrou alguns prejuízos por ter sido feito dentro de um projeto que não era
absolutamente desejado. Dentre as evidências dos fatos citados, constam: a construção do prédio da
Faculdade de Medicina, que foi recusado pela comunidade respectiva e o do Centro de Estudos
Básicos, construído em caráter emergencial.
A complexidade sócio-ambiental interna é expressa pela dimensão da comunidade atuante
para funcionar os atuais 36 cursos de graduação e 14 de pós-graduação strictu sensu, além dos cursos
latu sensu e dos programas especiais como PQI, PROCAD, DINTER e MINTER.
Considerada dimensão externa, mas com reflexos diretos no sistema de gestão, as
comunidades residentes no entorno do Campus demandam os serviços prestados na área interna pelo:
Instituto de Criminalística, Herbário, Curso de Odontologia, Universidade da Terceira Idade e agências
bancárias, constitui a população flutuante que dever ser reconhecida no âmbito da política
universitária, merecendo atenção especial pela situação de carência que assola a quase totalidade dos
moradores e pelos laços consangüíneos que movem muitos indivíduos e grupos.
Do ponto de vista da segurança, as áreas de entorno oferecem sérios riscos ao patrimônio da
instituição e de pessoas que trabalham no campus, conforme se depreende do elevado número de
roubos e furtos, dentre outras ocorrências freqüentemente registradas.
Infraestrutura
Engenharia
Considerando o grau de complexidade que apresenta e o nível de tratamento exigido, a
estrutura de obras de engenharia do Campus do Bacanga é composta de 28 unidades distribuídas ao
longo de toda a área Campus (Figura 01). Em algumas das unidades, por força de desdobramentos
necessários para atender ao Crescimento da instituição, foram construídos anexos para atender
demandas específicas como é o caso do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia.
Situação dos prédios
A avaliação das condições em que se encontram os prédios foi feita considerando os
elementos: cobertura, estrutura, janelas, portas, grades, paredes, piso, teto, anstalações elétricas
telefônicas, hidrosanitárias e rede lógica tendo, como principais variáveis: as características, o estado
de conservação e as necessidades que apresentam, além do registro de algumas observações
pertinentes.
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Para o estado de conservação foram atribuídos os conceitos: bom, regular e precário. No
primeiro caso não foram indicadas quaisquer necessidades, enquanto para os dois outros foram
registradas as providências necessárias com o caráter desejado.
A situação dos prédios apresenta níveis diferenciados de demanda por serviços em face da
época de construæão e das reformas já executas. Os prédios mais velhos apresentam laiores
nece3sidades nos blocos ainda não reformados e todos necessitam de revisão geral e manutenção
preventiva nos elementos arrolados.
Convém salientar a necessidade de grandes investimentos para a manutenção dos prédios,
uma vez que o conceito “regular”, predominante em quase todos os prédios, demanda revisão$
manutenção preventiva, impermeabilização, substituição de peças e recuperação, além de adaptações,
ampliação e modernização das estruturas.
Projetos para planejamento
Plano Diretor
Visa à criação de um documento que norteia a política de uso, ocupação, intervenção e
conservação do espaço físico do Campus do Bacanga, assim como das edificações situadas fora derse,
em São Luís.
O projeto já venceu algumas fases, como: levantamento de documentação, diagnóstico dos
problemas físicos do Campus, discussão acerca das possíveis soluções, etc. Atualmente, encontra-se
nas fases de visitas in loco e redação do texto preliminar. Esse trabalho deverá ser estendido aos
demais campi, após a conclusão dos trabalhos referentes ao Campus do Bacanga.
Projeto de Acessibilidade
O Projeto de Acessibilidade do Campus do Bacanga foi lançado no dia 23/06/2006 pelo
Núcleo de Ergonomia em Processo e Produtos (NEPP), coordenado pelo professor Raimundo Lopes
Diniz. Em sua etapa inicial, foram levantados os problemas de acessibilidade em geral, além de
entrevistas e análise dos resultados obtidos.
Partindo desses resultados, foi proposta a realização de um projeto piloto, contemplando o
prédio do CEB Velho, que possui um grande fluxo diário de pessoas. Atualmente, está em fase de
execução a obra de acessibilidade externa do CEB Velho, com previsão de conclusão para o final de
setembro/2007.
Devido ao grande número de edificações que compõem o espaço físico do Campus, está
sendo discutida a criação de uma Comissão de Acessibilidade, composta por profissionais habilitados
para o desenvolvimento dos projetos de adequação desses prédios, além das áreas de circulação
externa do Campus.
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Plano de Manutenção
O Plano de Manutenção para o Campus do Bacanga foi desenvolvido para que fosse feito
um planejamento das intervenções necessárias nos prédios dessa instituição. Esse Plano está em fase
final de execução e se faz necessária a sua imediata implementação.
Esgotamento Sanitário
Atualmente, o sistema de coleta de esgoto (fossa e sumidouro) é feito de maneira
individualizada, o que traz constantes estrangulamentos, que são causados pela ampliação dos prédios
e/ou aumento populacional. Dessa forma, faz-se necessária a elaboração do projeto de esgotamento
sanitário coletivo e sua imediata execução.
Rede média tensão
A manutenção da Rede de Média Tensão, assim como o Sistema de Iluminação Externa do
Campus do Bacanga, está sendo executada em parceria com a concessionária CEMAR. Entretanto, no
que diz respeito às subestações aéreas e abrigadas, há necessidade premente dos serviços de
manutenção e ampliação.
Sistema de abastecimento de água e combate a incêndio e pânico
Atualmente, alguns prédios do Campus do Bacanga são abastecidos por poços artesianos e
outros pela rede da concessionária CAEMA, funcionando precariamente, causando transtornos à
população.
Essa precariedade está impossibilitando a elaboração do projeto de combate a incêndio do
Campus, bem como sua imediata implementação, o que já vem sendo exigido pelo Corpo de
Bombeiros. Para tanto, sugerimos uma reunião com a Presidência da CAEMA, visando uma parceria
que proporcione a regularização do abastecimento de água do Campus.
Coleta de lixo infectante e resíduos químicos
Foram construídos dois abrigos para coleta do lixo infectante e um almoxarifado de
produtos inflamáveis. Suas utilizações estão condicionadas à contratação de empresa especializada,
assim como ao treinamento de pessoal para manuseio e coleta dos passivos gerados.
Sistema viário e sinalização
O Plano Diretor contempla o redimensionamento da malha viária, a urbanização e a
sinalização, de modo a permitir o adequado fluxo de pedestres e veículos, bem como o perfeito
zoneamento do Campus.
Levantamento planialtimétrico e cadastral
Com uma área de 101,3872 ha, o Campus do Bacanga encontra-se hoje em plena expansão
de suas edificações. Grande parte dos prédios existentes sofreu alterações ao longo do tempo – que não
constam nos registros da PRECAM –, o que dificulta o trabalho de planejamento de reformas e novas
construções.
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Para subsidiar o Plano Diretor do Campus, o Levantamento Planialtimétrico de toda a área
e o Levantamento Cadastral das edificações constituem ferramentas indispensáveis para subsidiar o
adequado planejamento das intervenções no espaço físico da Universidade. É relevante destacar que o
Projeto de Acessibilidade, o Plano de Manutenção, a preservação de áreas verdes e o planejamento do
sistema viário são alguns trabalhos que dependem diretamente desse levantamento.
Contratação de recursos humanos
Para otimização do desempenho das diversas atividades de engenharia dessa Prefeitura de
campus, sugere-se uma reestruturação organizacional, com o desmembramento do atual Departamento
de Projetos e Obras em dois departamentos, quais sejam: Departamento de Projetos e Departamento de
Obras. Sugere-se, ainda, a criação do Departamento de Manutenção, conforme quadro em anexo.
Segurança
A segurança patrimonial e das pessoas que circulam na área do Campus do Bacanga tem
sido objeto de reclamações constantes em face da ocorrência de roubos e de furtos dos mais variados
tipos, de apreensões de armas e de entorpecentes, de acidentes de trânsito e de trabalho, e das
características e circunstâncias de alguns fatos, muitas vezes praticados dentro das instalações da
instituição.
Salienta-se que, mediante o sentimento geral de descrédito das pessoas em relação às
autoridades instituídas, em todos os setores da sociedade, muitas vezes as ocorrências deixam se
registradas, pois as vítimas preferem se abrigar na “segurança” do anonimato a terem que se expor a
situações de constrangimento e não representarem qualquer perspectiva de justiça nem de reparação do
dano.
Nos respectivos ambientes de trabalho, alunos, professores e servidores são surpreendidos
com o acesso de pessoas das mais diferentes origens e pelas mais variadas razões, em geral para
vender ou pedir, além dos descuidistas que espreitam qualquer negligência de uns e de outros em
relação a seus pertences, praticando furtos de bens patrimoniais e pessoais. Nestes locais, merece
destaque a falta de equipamentos de segurança, notadamente extintores de incêndio e Equipamentos de
Proteção Individual - EPI´s, nos ambientes onde as atividades impõem risco.
O trânsito de automóveis e de ônibus constitui, igualmente, grave situação de risco para
pedestres e motoristas, além dos prejuízos materiais. A sinalização de tráfego foi melhorada mas não
atenua os males da inobservância do bom senso entre os motoristas que trafegam nas vias de
circulação, sendo comuns situações de tráfego em alta velocidade, na contra mão, e estacionamento em
local de risco ou bloqueando acessos de portadores de necessidades especiais.
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CONCLUSÃO
Os estudos desenvolvidos para produzir o presente documento constituem o diagnóstico do
quadro atual da Infraestrutura do Campus do Bacanga, com o objetivo de subsidiar a imediata tomada
de decisão pela equipe administrativa que assumirá as responsabilidades com a gestão do espaço deste
segmento da UFMA.
Os resultados apresentados denunciam a emergência de muitas ações destinadas ao
atendimento de soluções emergenciais que implicam necessidades de investimentos cuja prioridade
deve ser objeto de avaliações criteriosas.
No que tange às atividades de segurança, algumas ações propostas dispensam grandes
investimentos. Contudo, podem despertar reações de elementos ou segmentos da comunidade,
notadamente aqueles mais reacionários às inovações, mesmo quando estas podem representar
melhorias para a coletividade.
O diagnóstico ora apresentado deve constituir subsídios para a realização de estudos mais
completos que possam nortear a elaboração do Plano Diretor do Campus do Bacanga, cuja concepção
deverá contemplar os anseios da comunidade e a otimização das relações entre a sociedade e a
natureza.
Esperando haver contribuído para um bom planejamento das ações da futura Administração
da UFMA, colocamo-nos a disposição para quaisquer outros esclarecimentos.
REFERÊNCIAS
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DIAS, Genebaldo Freire. Educação e Gestão Ambiental. São Paulo: Editora Gaia, 2006.
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Sylvio e GMUNDER, Ulrich (orgs). Metrópolis e desenvolvimento sustentável. Salvador: Goethe
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Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
HURTUBIA, J. Edologia y desarrollo: evolución y perspectivas del pensamiento ecológico. In: Estilos
de desarrollo y medio ambiente. México: Fondo de Cultura Económica, 1980.
JACOBI, Pedro. Meio Ambiente urbano e sustentabilidade: alguns elementos para reflexão. In:
Cavalcanti, C. (ed). Meio ambiente, desenvolvimento sustentável e políticas públicas. São Paulo:
Editora Cortez: Fundação Joaquim Nabuco, 1997.
KAPLAN, Abraham. A Conduta na pesquisa: metodologia para as ciências do comportamento. São
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MENEZES, Claudino Luiz. Desenvolvimento urbano e meio ambiente: a experiência de Curitiba.
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16
PAULA, João Antônio de. As Cidades. In: BRANDÃO, Carlos Antônio Leite. As Cidaes da Cidade.
Belo Horizonte: Edições IEAT: Editora UFMG, 2006.
PHILIPPI, JR. Arlindo; ROMÉRIO, Marcelo de Andrade e BRUNA, Gilda Collet (Editores). Curso de
Gestão Ambiental. Barueri, SP: Manole, 2004.
SUGUIO, Kenitiro. Introdução à sedimentologia. São Paulo: Edgard Blücher; Ed. da Universidade
de São Paulo, 1973.
TEREZO, Cláudio Ferreira. Novo Dicionário de Geografia: termos e conceitos. 2ª Ed. São Paulo:Livro Pronto, 2008.
TROPPMAIR, Helmut. Metodologias simples para pesquisar meio ambiente. Rio Claro: Ed. do
autor, 1988.
http://www.geo.ufv.br/simposio/simposio/trabalhos/trabalhos_completos/eixo8/003.pdf
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INDICADORES DA GESTÃO AMBIENTAL URBANA, NO CAMPUS DO BACANGA-UFMA,SÃO LUÍS-MA.
Antonio Cordeiro Feitosa DEGEO-NEPA/UFMA
feitos@terra.com.br
Eixo Temático 8: Clima e planejamento urbano/rural
As intervenções do homem na organização do espaço geográfico se refletem diretamente nos elementos do
ambiente, em processo contínuo e com grau de complexidade crescente, como na área do Campus do Bacanga,
cujo sistema ambiental incorpora várias categorias fenômenos, em face do caráter funcional dos elementos que
integram. Com o desenvolvimento da presente pesquisa, propõe se a realização de estudos sistemáticos da
dinâmica espacial da área, na visão sistêmica, compreendendo os elementos e fluxos que interagem no
ambiente. A metodologia envolve os métodos: dedutivo, indutivo e técnicas qualitativas e quantitativas
aplicadas aos seguintes segmentos do ambiente: meio físico, infraestrutura, aspectos sociais, urbanização e
paisagismo, produção e destino de resíduos, serviços prestados e educação ambiental. Os resultados alcançados
nesta etapa da pesquisa correspondem ao diagnóstico ambiental que é o instrumento inicial para a gestão
ambiental.
Palavras-chave: gestão ambiental, Campus do Bacanga-UFMA
The human interferences in the organization of the geographic space are reflected in the environment
on a daly basis, in a continuous process and with a degree of increasing complexity, suc as the one
identified in the área of the Bacanga Campus, whose environmental system incorporates several
phenomenal categories, considering the functional features of the elements which integrat it. With the
development of this research, the realization of systematics studies of the space dynamics of the área
are proposed, following the systematic view, incorporating the elements and the flows that Interact in
the environment. The methodology involves both the deductive and the inductive methods as well as
qualitative and quantitativ techniques apllied to the following environmental segments: physical
environment, infrastructure, social aspects, urbanization and landscaping, production and waste
disposal, services offered and environmental education. The results reached in this phase of the
research correspond to na environmental diagnosis which as in the initial instrument for environmental
management.
Key words: environment ,amagement – Bacanga Campus - UFMA
________________________________________
INTRODUÇÃO
As intervenções do homem na organização do espaço geográfico se refletem diretamente
nos elementos do ambiente em processo contínuo e com grau de complexidade crescente, na medida
em que instrumentos, métodos e técnicas mais sistemáticos são incorporados aos processos produtivos.
A diversidade de atributos dos elementos do ambiente e o nível de emprego do instrumental
técnico condicionaram o homem à escolha de áreas dotadas de maior quantidade de recursos
aproveitados para sua sobrevivência e desenvolvimento. Contudo, registram-se formas variadas de
apropriação dos recursos com igualmente variados níveis de sofisticação consoante com o grau de
desenvolvimento tecnológico alcançado.
Em alguns ambientes, em face da função primordial a que se destinam seus recursos, os
processos de intervenção humana condicionam o emprego de técnicas particulares. É o caso das zonas
desérticas com imensos recursos subsuperficiais e das áreas submersas com muitos recursos em
grandes profundidades.
A área do Campus da UFMA (Figura 1) se localiza numa região de baixa altitude,
delimitada pelos paralelos de 02º33’03” e 02º33’56” e os meridianos de 44º18’10” e 44º18’51”,
ocupada por uma população flutuante cujo contingente aproxima-se de 18.000 pessoas/mês,
segmentada em quatro categorias básicas que congregam: alunos, professores, servidores e visitantes.
A área de estudo compreende o espaço de relações dos servidores da União Federal que
desenvolvem atividades na UFMA, dos alunos matriculados em cursos e programas de: graduação,
pós-graduação e extensão, além de prestadores de serviços nas atividades de infra-estrutura e de apoio
às atividades acadêmicas e dos moradores das áreas circunvizinhas que demandam aos serviços
oferecidos no Campus.
As características e a dinâmica do ambiente, no Campus do Bacanga, expressam alto grau
de intervenção humana nos elementos naturais para a construção da infra-estrutura necessária ao
funcionamento da Universidade, nas áreas de ensino, pesquisa e extensão. A Universidade possui 42
anos de fundação dos quais 36 ocupando instalações construídas no Campus do Bacanga, embora a
instalação das unidades no Campus tenha sido feita de modo gradativo, culminando com a
transferência dos últimos cursos há cerca de quatro anos, restando apenas um curso a ser transferido.
A infra-estrutura física do Campus conta com 45 prédios e respectivas vias de acesso e de
circulação de pessoas e veículos. Todos os prédios são destinados direta ou indiretamente ao
atendimento das funções da universidade uma vez que apenas pequenos espaços são ocupados com a
prestação de serviços extensivos à população desvinculada da universidade. Outros segmentos de
apoio às atividades acadêmicas compreendem os serviços destinados à segurança e manutenção,
limpeza e conservação, abastecimento de água, paisagismo, energia e transporte.
________________________________________
3
Figura 01: Mapa de Localização
Fonte: Google Earth .5.0
________________________________________
4
No desenvolvimento da pesquisa, estão sendo realizados estudos da dinâmica espacial da
área do Campus (Figura 2), com abordagem sistêmica, compreendendo os elementos e fluxos que
interagem no ambiente, possibilitados pela regulação das entradas, do processamento e das saídas de
matéria e energia. A área está sendo fechada e isto facilita o controle, notadamente no que concerne à
movimentação de pessoas e veículos.
Considerando a perspectiva da abordagem sistêmica, o ambiente do Campus Universitário
do Bacanga é composto por um conjunto de elementos característicos de três tipos de segmentos
sistêmicos: físico, urbano e universitário. O meio físico compreende os temas: geologia,
geomorfologia, clima, vegetação, hidrografia e solos. A compreensão das interações destes elementos
é fundamental para o desenvolvimento do processo de gestão ambiental.
A litologia expressa estratos de rochas sedimentares inconsolidadas, intercalações de fácies
arenosas e argilosas e presença de silte, que respondem fracamente à ação de processos climáticos. A
morfologia é representada por uma superfície subtabular, rebaixada, que decai sob a forma de colinas
com níveis variados de declividade que, nas zonas de forte declive dificulta as intervenções humanas,
tendo amplitude topográfica em torno de 45 metros. Nas áreas mais baixas conformam-se acumulações
hídricas, registrando-se duas lagoas de grande importância local.
Os índices térmicos e pluviométricos configuram o clima quente e úmido, com altas médias
térmicas e pluviométricas distribuídas em duas estações bem diferenciadas, uma seca e outra chuvosa
cujo comportamento vem sendo sensivelmente modificado, notadamente nas três últimas décadas, em
face da acelerada expansão urbana.
A cobertura vegetal primitiva foi totalmente modificada pelas intervenções humanas,
predominando pequenos bosques de formações secundárias. Em cerca de 15% da área do Campus a
cobertura vegetal apresenta porte arbustivo-arbóreo com forte densidade, exercendo total proteção do
solo.
Apesar da baixa amplitude térmica, o clima e a hidrografia representados pelas altas médias
térmicas e elevada porcentagem da umidade desempenham papel importante na dinâmica do conjunto
da paisagem, em virtude da reduzida cobertura do solo, da fragilidade litológica e da erodibilidade dos
solos. O meio urbano compreende a infraestrutura de suporte ao desenvolvimento das atividades
universitárias relativas a ensino de graduação e pós-graduação, pesquisa e extensão além das
atividades culturais dos alunos com periodicidade semanal e frequência significativa em termos de
número de pessoas.
Devido à inserção do Campus numa área de forte demanda social por diversos tipos de
serviços alem das atividades fins da UFMA, no ambiente universitário são ofertados serviços
bancários, comercialização de alguns produto e transporte urbano que atendem, embora em escala
reduzida, às demandas da população circunvizinha.
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Figura 02: Área do Campus do Bacanga.
Vila Embratel
Vila Bacanga
Sá Viana
Jambeiro
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METODOLOGIA
O volume de dados e de informações abrangidos na execução do projeto implica a
segmentação da proposta nos eixos temáticos: meio físico, infra-estrutura, tráfego de pessoas e de
veículos, produção e destino de resíduos, urbanização e paisagismo, educação ambiental e
geoprocessamento, cujo desenvolvimento exige procedimentos metodológicos peculiares.
Considerando o escopo da pesquisa, seu desenvolvimento será feito com fundamentação
nos métodos: dedutivo e indutivo (GUERRA e GUERRA, 1997) e apoio dos métodos: quantitativo,
qualitativo e fenomenológico (TUAN, 1980; KAPLAN, 1975).
O método dedutivo subsidiará os trabalhos de gabinete que compreendem as explorações
relacionadas com a consolidação do referencial teórico, revisão bibliográfica e representação,
interpretação e análise dos dados e informações e elaboração do texto.
O método quantitativo subsidiará o tratamento dos dados relacionados às variáveis
mensuráveis do meio físico e produtos das atividades humanas como volume e características dos
resíduos sólidos, fluxos de matéria e de energia, além do custo de manutenção do sistema.
O método indutivo será empregado como fundamento na observação dos elementos
naturais e humanos da paisagem, subjacente, aos métodos: qualitativo e fenomenológico, relativamente
à percepção ambiental, aplicação de questionário e entrevistas e observação, interpretação e explicação
de fenômenos e caráter local e regional.
Considerando a abrangência temática, atividades do projeto serão desenvolvidas nos eixos:
variáveis ambientais e sócio-ambientais.
Serão utilizados instrumentos materiais de consumo e equipamentos de informática além de
equipamentos específicos como: termômetro; termo-higrômetro, anemômetro, GPS, além de material
para coleta, estocagem e conservação de amostras de sedimentos e de água, classificação e pesagem de
resíduos sólidos. Nas análises em laboratório, serão utilizados materiais específicos.
As técnicas compreendem os procedimentos pertinentes ao alcance dos objetivos da
pesquisa, coerente com o escopo metodológico e uso correto dos instrumentos nas etapas de gabinete,
campo (TROPPMAIR, 1988) e de laboratório (SUGUIO, 1973), compreendendo:
- pesquisa bibliográfica e documental constando de levantamento e análise da bibliografia e
da documentação cartográfica e de sensoriamento remoto com foco na área do Campus do bacanga;
- compatibilização das escalas dos mapas, cartas e imagens para a escala de trabalho em
1:5.000;
- elaboração de questionário e roteiro de entrevista a serem aplicados a professores
servidores, alunos e usuários dos serviços oferecidos na área do Campus, para obtenção de
diagnósticos das atividades desenvolvidas e da percepção ambiental destes, incluindo o imaginário
popular;
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- interpretação dos dados e das informações obtidos com as entrevistas com base em
procedimentos da metodologia qualitativa;
- mensuração das variáveis ambientais: temperatura e umidade do ar, temperatura do solo,
direção e velocidade do vento, evapotranspiração potencial em três espécies de plantas. Estes
procedimentos serão desenvolvidos durante três períodos ao longo de um ano definidos pelos picos das
estações seca e chuvosa e no período de transição entre estas;
- representação, análise e interpretação dos dados das variáveis ambientais e dos
questionários com apoio das técnicas estatísticas: média, desvio padrão, moda e mediana, com
aplicação da melhor técnica segundo a natureza dos dados obtidos;
- coleta e análise de amostras de água dos corpos hídricos e da água de us doméstico para
análise bacteriológica, realizada duas vezes ao longo do ano;
- quantificação, representação, análise e interpretação dos dados obtidos em campo e em
laboratório;
- treinamento da comunidade com vistas à conscientização para a prática da Educação
Ambientall.
A pesquisa será desenvolvida no Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais do
Departamento de Geociências-UFMA, contando-se com parcerias com o IBAMA e a Prefeitura
Municipal de Barreirinhas.
A GESTÃO AMBIENTAL
Ao longo da trajetória do homem na superfície da Terra podem ser identificados diferentes
níveis de intervenção do homem para modificar o ambiente através da retirada de recursos para o
desenvolvimento de suas atividades ou para a simples adaptação ao uso direto. Nos primeiros milênios
da organização social do homem, a baixa capacidade de intervenção do homem no equilíbrio ecológico
e a falta de conhecimentos quanto ao caráter finito dos recursos naturais, inibia quaisquer ações de
gestão ambiental.
O processo de gestão ambiental é entendido com diferentes acepções pelos estudiosos
quando se referem ao conjunto das intervenções do homem no ambiente, em geral remetendo apenas a
um segmento do sistema ambiental estudado. Tais entendimentos merecem reflexões quanto à
apropriação dos conceitos uma vez que são muito diversos quanto ao significante e o significado.
Uma pequena amostragem da diversidade de conceitos relativos à gestão ambiental pode ser
evidenciada nas referências apresentadas a seguir.
Para Philippi Jr, Roméro e Bruna (2004, p. 03) “o processo de gestão ambiental inicia-se
quando se promovem adaptações ou modificações no ambiente natural, de forma a adequá-lo às
necessidades individuais ou coletivas, gerando dessa forma o ambiente urbano nas suas mais diversas
variedades de conformação e escala”. Com efeito, o termo gestão não se refere a uma intervenção
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direta, apenas para a satisfação de interesses pessoais e sim ao um processo de administração que deve
valorizar o equilíbrio entre os elementos do ambiente, submetido a um sistema de controle e
respeitando as características locais.
Segundo Hurtubia (1980), a gestão ambiental é a “tarefa de administrar o uso produtivo de
um recurso renovável sem reduzir a produtividade e a qualidade ambiental”. Com outra acepção,
Terezo (2008) afirma que a gestão ambiental “é um processo de mediação entre interesses de atores
sociais voltado ao uso ou preservação de um recurso”.As referências expressas por Hurtubia (1980) e Terezo (2008) vinculam o processo de
gestão ambiental a um único recurso do ambiente. Contudo, convém salientar que em todos os
ambientes sobressai-se um pequeno número de recursos que merecem atenção especial quanto à
preservação e, por isso, manejo eficiente das intervenções humanas sobre o ambiente como um todo.Mesmo quando apenas um recurso é explorado diretamente, os que são afetados pela exploração
devem se monitorados para evitar ou mitigar a continuidade dos processos de degradação.
Conforme Dias (2006, p. 28) a gestão ambiental á a denominação atual da expressão
administração ambiental. Consiste num conjunto de medidas e procedimentos que permitem identificar
problemas ambientais gerados pelas atividades humanas como: poluição e desperdício e rever os
critérios de atuação incorporando novas práticas capazes de reduzir ou eliminar danos ao meio
ambiente (passivo ambiental).
Segundo Bressan (1996, p. 55), “a Gestão Racional dos Ecossistemas conforma-se
gradativamente, no decorrer do século XX, em oposição às tendências conservadoras, biologistas e
sacralizantes da natureza.
O nível de apropriação da técnica e da tecnologia, pelo homem, transformou seu nível de
atuação na natureza. De simples elemento gregário, no início de sua organização social, tornou-se o
principal agente transformador do ambiente natural criando espaços rurais, urbanos e industriais com o
emprego da tecnologia e pela frequência e magnitude de sua atuação.
Dentre os espaços urbanos, a multiplicidade de formas de atuação do homem conformou
funcionalidades especiais em determinados setores que tornou a cidade em um mosaico dotado, por
vezes, de cenários cuja coerência parece negar a racionalidade. Por outro lado, a aparente incoerência
revela arranjos espaciais modelados, muitas vezes, por manifestações culturais de riqueza inestimável
Segundo Paula (2006, p. 21) “falar das cidades é falar de uma amplíssima realidade que,
sobretudo, deve ser tomada como complexidade, como diversidade econômica, ambiental, cultural,
urbanística, arquitetônica, política e social”. As cidades são a um só tempo, a expressão dos índices de
suas materialidades, a impalpável esperança dos seus habitantes e dos indivíduos que a procuram no
sentido de melhorar suas condições de vida e no desejo de conquistar a felicidade.
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Na dinâmica das cidades evidenciam-se as múltiplas dimensões de sua complexidade: os
limiares ambientais físicos e os atributos humanos compõem a dialética do ecúmeno onde interagem:
unidade e diversidade, antiguidade e modernidade, miséria e superabundância, esperança e ceticismo,
medo e tranqüilidade, todas marcadas pelo tempo.
Paula (2006, p. 22), reconhece dimensões e atributos que decorrem e aderem à cidade a
geografia à literatura; sociologia, filosofia; artes, planejamento, arquitetura, política, medicina,
educação, física, biologia, ecologia, história, economia, turismo e lazer, podendo-se acrescentar as
dimensões inerentes à subjetividade e às suscetibilidades humanas.
Do ponto de vista das relações do homem com o ambiente urbano, Jacobi (1997) assinala
que a análise dos impactos não pode prescindir “nem da análise dos determinantes do processo, nem
dos atores envolvidos e das formas de organização social que potencializam novos desdobramento e
alternativas de ação”. Também não se podem negligenciar as influências do meio físico como
elemento determinante de certas orientações em face da tecnologia e dos recursos financeiros.
Considerando-se que no ambiente urbano o meio físico, em quase sua totalidade, foi
substituído ou alterado substancialmente, os impactos ambientais conduzem ao caos socioambiental
(FERREIRA, 1996, p. 76) e são materializados pela degradação da própria cidade sob a forma de:
movimentos de massas, enchentes, esgotos a céu aberto, poluição e contaminação dos mananciais,
poluição sonora e do ar, desemprego, exclusão social, violência, insegurança, medo e engarrafamentos,
entre muitos outros.
O processo de gestão do ambiente, normalmente fundamentado nas variáveis: diversidade de
recursos extraídos, velocidade de extração dos recursos e tratamento dos seus resíduos e efluentes,
pode acentuar ou minimizar os impactos ambientais por sua frequência e magnitude.
Nos ambientes urbanos, o processo de gestão não é fundamentado na extração de recursos
naturais, mas na aquisição destes para abastecimento, na comercialização do produto, restando o
tratamento dos seus resíduos e efluentes. Dependendo das especificidades das funções urbanas, outras
variáveis constituem a base da sustentabilidade que orienta o modelo de gestão. Atenção especial deve
ser dispensada ao nível de concentração populacional, à escala de aglomeração e às características da
população, pois tais variáveis controlam o ritmo das transformações ambientais.
No ambiente universitário, os recursos naturais constituem a base para a sustentação das
estruturas; a diversidade de recursos humanos representa a matéria-prima a ser processada e a gestão
está condicionada à disponibilidade de capital, sua aplicação coerente e consciente, e ao engajamento
em favor de um objetivo comum – a eficiência. Os resíduos e efluentes são produzidos pelas atividades
meio, enquanto o produto das atividades fins não é avaliado por indicadores mensurados de bens
tangíveis, mas expresso através das relações com a sociedade e das contribuições para sua melhoria.
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INDICADORES DA GESTÃO AMBIENTAL
Meio físico
As características do meio físico evidenciam o embasamento de rochas sedimentares
inconsolidadas da bacia sedimentar de São Luís, de forte erodibilidade, expressando relevo com
amplitude topográfica em torno de 35m, modelado em topos tabulares e subtabulares que decaem em
colinas de declividade baixa a média, com máxima em torno de 35º.
O clima predominante é quente e úmido, com períodos distintos: um chuvoso, que se
estende de janeiro a junho, com elevado excedente hídrico, e outro seco, com predominância entre
julho e dezembro, marcado por deficiência hídrica. A média térmica anual situa-se em torno de 27º C
com pluviosidade média de 1.823 mm. Apesar da alta média térmica e da deficiência hídrica, os
índices de umidade oscilam entre 60 e 85%, interferindo diretamente na conservação de estruturas
físicas em face da magnitude das reações químicas dos materiais.
A cobertura vegetal, outrora caracterizada por floresta densa de padrão equatorial, foi
substituída pelas atividades agrícolas e eliminada posteriormente para a construção dos prédios.
Atualmente, restam formações arbustivas ocupando os espaços ainda não urbanizados. Merece registro
o pequeno número de jardins mantidos para conservação da estética da paisagem.
Os altos índices de pluviosidade favorecem a intensidade da drenagem que, influenciada
pela declividade do terreno, podem representar sérios riscos à manutenção e conservação do
patrimônio físico e exigir estudos detalhados para a construção de estruturas capazes de suportarem a
capacidade erosiva e o volume da descarga hídrica.
O Processo de ocupação
A transferência das primeiras unidades da Fundação Universidade do Maranhão, para a
área do Campus Universitário do Bacanga, foi iniciada com a inauguração do Presidente Humberto de
Alencar Castelo Branco, em 1972, que abrigou os cursos da antiga Faculdade Católica, seguindo-se: o
CEB Velho, que abrigou o 1º Ciclo e a Biblioteca Central e o 1º Ciclo das áreas de Ciências Humanas
e Sociais; o Pimentão, ocupado pelos cursos da área de Ciências Sociais; o Integrado, para funcionar
como 1º Ciclo da área Médica; o IML (Minhocão), e o Núcleo de Esportes.
No início da década de 1980, os movimentos sociais organizados para a invasão de terras
foram orientados para a área da Universidade. Tal investida resultou na perda da área atualmente
ocupada pela comunidade do Sá Viana, por invasão, e da Vila Embratel, negociada pela Reitoria para a
desocupação do Sá Viana, fato que resultou na perda das duas áreas.
Significando uma grande conquista pelo encerramento de uma década de problemas, no
início dos anos 1990, foram inaugurados os prédios dos atuais CCET e CCH, fato que oportunizou
uma grade reforma da Universidade com a extinção do Ciclo Básico e a separação física dos cursos
das áreas técnica e humanística. Outros 10 anos transcorreram até a inauguração.
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Aspectos socioambientais
A percepção da problemática sócio-ambiental, evidenciada na área do Campus do Bacanga,
pressupõe o reconhecimento de fatos internos e externos cuja dimensão atual exige a gestão eficiente e
comprometida com as causas sociais, sem negligenciar os aspectos legais nem ambientais.
Durante os primeiros anos da transferência dos cursos para o novo campus, o planejamento
físico da instituição registrou alguns prejuízos por ter sido feito dentro de um projeto que não era
absolutamente desejado. Dentre as evidências dos fatos citados, constam: a construção do prédio da
Faculdade de Medicina, que foi recusado pela comunidade respectiva e o do Centro de Estudos
Básicos, construído em caráter emergencial.
A complexidade sócio-ambiental interna é expressa pela dimensão da comunidade atuante
para funcionar os atuais 36 cursos de graduação e 14 de pós-graduação strictu sensu, além dos cursos
latu sensu e dos programas especiais como PQI, PROCAD, DINTER e MINTER.
Considerada dimensão externa, mas com reflexos diretos no sistema de gestão, as
comunidades residentes no entorno do Campus demandam os serviços prestados na área interna pelo:
Instituto de Criminalística, Herbário, Curso de Odontologia, Universidade da Terceira Idade e agências
bancárias, constitui a população flutuante que dever ser reconhecida no âmbito da política
universitária, merecendo atenção especial pela situação de carência que assola a quase totalidade dos
moradores e pelos laços consangüíneos que movem muitos indivíduos e grupos.
Do ponto de vista da segurança, as áreas de entorno oferecem sérios riscos ao patrimônio da
instituição e de pessoas que trabalham no campus, conforme se depreende do elevado número de
roubos e furtos, dentre outras ocorrências freqüentemente registradas.
Infraestrutura
Engenharia
Considerando o grau de complexidade que apresenta e o nível de tratamento exigido, a
estrutura de obras de engenharia do Campus do Bacanga é composta de 28 unidades distribuídas ao
longo de toda a área Campus (Figura 01). Em algumas das unidades, por força de desdobramentos
necessários para atender ao Crescimento da instituição, foram construídos anexos para atender
demandas específicas como é o caso do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia.
Situação dos prédios
A avaliação das condições em que se encontram os prédios foi feita considerando os
elementos: cobertura, estrutura, janelas, portas, grades, paredes, piso, teto, anstalações elétricas
telefônicas, hidrosanitárias e rede lógica tendo, como principais variáveis: as características, o estado
de conservação e as necessidades que apresentam, além do registro de algumas observações
pertinentes.
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Para o estado de conservação foram atribuídos os conceitos: bom, regular e precário. No
primeiro caso não foram indicadas quaisquer necessidades, enquanto para os dois outros foram
registradas as providências necessárias com o caráter desejado.
A situação dos prédios apresenta níveis diferenciados de demanda por serviços em face da
época de construæão e das reformas já executas. Os prédios mais velhos apresentam laiores
nece3sidades nos blocos ainda não reformados e todos necessitam de revisão geral e manutenção
preventiva nos elementos arrolados.
Convém salientar a necessidade de grandes investimentos para a manutenção dos prédios,
uma vez que o conceito “regular”, predominante em quase todos os prédios, demanda revisão$
manutenção preventiva, impermeabilização, substituição de peças e recuperação, além de adaptações,
ampliação e modernização das estruturas.
Projetos para planejamento
Plano Diretor
Visa à criação de um documento que norteia a política de uso, ocupação, intervenção e
conservação do espaço físico do Campus do Bacanga, assim como das edificações situadas fora derse,
em São Luís.
O projeto já venceu algumas fases, como: levantamento de documentação, diagnóstico dos
problemas físicos do Campus, discussão acerca das possíveis soluções, etc. Atualmente, encontra-se
nas fases de visitas in loco e redação do texto preliminar. Esse trabalho deverá ser estendido aos
demais campi, após a conclusão dos trabalhos referentes ao Campus do Bacanga.
Projeto de Acessibilidade
O Projeto de Acessibilidade do Campus do Bacanga foi lançado no dia 23/06/2006 pelo
Núcleo de Ergonomia em Processo e Produtos (NEPP), coordenado pelo professor Raimundo Lopes
Diniz. Em sua etapa inicial, foram levantados os problemas de acessibilidade em geral, além de
entrevistas e análise dos resultados obtidos.
Partindo desses resultados, foi proposta a realização de um projeto piloto, contemplando o
prédio do CEB Velho, que possui um grande fluxo diário de pessoas. Atualmente, está em fase de
execução a obra de acessibilidade externa do CEB Velho, com previsão de conclusão para o final de
setembro/2007.
Devido ao grande número de edificações que compõem o espaço físico do Campus, está
sendo discutida a criação de uma Comissão de Acessibilidade, composta por profissionais habilitados
para o desenvolvimento dos projetos de adequação desses prédios, além das áreas de circulação
externa do Campus.
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Plano de Manutenção
O Plano de Manutenção para o Campus do Bacanga foi desenvolvido para que fosse feito
um planejamento das intervenções necessárias nos prédios dessa instituição. Esse Plano está em fase
final de execução e se faz necessária a sua imediata implementação.
Esgotamento Sanitário
Atualmente, o sistema de coleta de esgoto (fossa e sumidouro) é feito de maneira
individualizada, o que traz constantes estrangulamentos, que são causados pela ampliação dos prédios
e/ou aumento populacional. Dessa forma, faz-se necessária a elaboração do projeto de esgotamento
sanitário coletivo e sua imediata execução.
Rede média tensão
A manutenção da Rede de Média Tensão, assim como o Sistema de Iluminação Externa do
Campus do Bacanga, está sendo executada em parceria com a concessionária CEMAR. Entretanto, no
que diz respeito às subestações aéreas e abrigadas, há necessidade premente dos serviços de
manutenção e ampliação.
Sistema de abastecimento de água e combate a incêndio e pânico
Atualmente, alguns prédios do Campus do Bacanga são abastecidos por poços artesianos e
outros pela rede da concessionária CAEMA, funcionando precariamente, causando transtornos à
população.
Essa precariedade está impossibilitando a elaboração do projeto de combate a incêndio do
Campus, bem como sua imediata implementação, o que já vem sendo exigido pelo Corpo de
Bombeiros. Para tanto, sugerimos uma reunião com a Presidência da CAEMA, visando uma parceria
que proporcione a regularização do abastecimento de água do Campus.
Coleta de lixo infectante e resíduos químicos
Foram construídos dois abrigos para coleta do lixo infectante e um almoxarifado de
produtos inflamáveis. Suas utilizações estão condicionadas à contratação de empresa especializada,
assim como ao treinamento de pessoal para manuseio e coleta dos passivos gerados.
Sistema viário e sinalização
O Plano Diretor contempla o redimensionamento da malha viária, a urbanização e a
sinalização, de modo a permitir o adequado fluxo de pedestres e veículos, bem como o perfeito
zoneamento do Campus.
Levantamento planialtimétrico e cadastral
Com uma área de 101,3872 ha, o Campus do Bacanga encontra-se hoje em plena expansão
de suas edificações. Grande parte dos prédios existentes sofreu alterações ao longo do tempo – que não
constam nos registros da PRECAM –, o que dificulta o trabalho de planejamento de reformas e novas
construções.
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Para subsidiar o Plano Diretor do Campus, o Levantamento Planialtimétrico de toda a área
e o Levantamento Cadastral das edificações constituem ferramentas indispensáveis para subsidiar o
adequado planejamento das intervenções no espaço físico da Universidade. É relevante destacar que o
Projeto de Acessibilidade, o Plano de Manutenção, a preservação de áreas verdes e o planejamento do
sistema viário são alguns trabalhos que dependem diretamente desse levantamento.
Contratação de recursos humanos
Para otimização do desempenho das diversas atividades de engenharia dessa Prefeitura de
campus, sugere-se uma reestruturação organizacional, com o desmembramento do atual Departamento
de Projetos e Obras em dois departamentos, quais sejam: Departamento de Projetos e Departamento de
Obras. Sugere-se, ainda, a criação do Departamento de Manutenção, conforme quadro em anexo.
Segurança
A segurança patrimonial e das pessoas que circulam na área do Campus do Bacanga tem
sido objeto de reclamações constantes em face da ocorrência de roubos e de furtos dos mais variados
tipos, de apreensões de armas e de entorpecentes, de acidentes de trânsito e de trabalho, e das
características e circunstâncias de alguns fatos, muitas vezes praticados dentro das instalações da
instituição.
Salienta-se que, mediante o sentimento geral de descrédito das pessoas em relação às
autoridades instituídas, em todos os setores da sociedade, muitas vezes as ocorrências deixam se
registradas, pois as vítimas preferem se abrigar na “segurança” do anonimato a terem que se expor a
situações de constrangimento e não representarem qualquer perspectiva de justiça nem de reparação do
dano.
Nos respectivos ambientes de trabalho, alunos, professores e servidores são surpreendidos
com o acesso de pessoas das mais diferentes origens e pelas mais variadas razões, em geral para
vender ou pedir, além dos descuidistas que espreitam qualquer negligência de uns e de outros em
relação a seus pertences, praticando furtos de bens patrimoniais e pessoais. Nestes locais, merece
destaque a falta de equipamentos de segurança, notadamente extintores de incêndio e Equipamentos de
Proteção Individual - EPI´s, nos ambientes onde as atividades impõem risco.
O trânsito de automóveis e de ônibus constitui, igualmente, grave situação de risco para
pedestres e motoristas, além dos prejuízos materiais. A sinalização de tráfego foi melhorada mas não
atenua os males da inobservância do bom senso entre os motoristas que trafegam nas vias de
circulação, sendo comuns situações de tráfego em alta velocidade, na contra mão, e estacionamento em
local de risco ou bloqueando acessos de portadores de necessidades especiais.
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CONCLUSÃO
Os estudos desenvolvidos para produzir o presente documento constituem o diagnóstico do
quadro atual da Infraestrutura do Campus do Bacanga, com o objetivo de subsidiar a imediata tomada
de decisão pela equipe administrativa que assumirá as responsabilidades com a gestão do espaço deste
segmento da UFMA.
Os resultados apresentados denunciam a emergência de muitas ações destinadas ao
atendimento de soluções emergenciais que implicam necessidades de investimentos cuja prioridade
deve ser objeto de avaliações criteriosas.
No que tange às atividades de segurança, algumas ações propostas dispensam grandes
investimentos. Contudo, podem despertar reações de elementos ou segmentos da comunidade,
notadamente aqueles mais reacionários às inovações, mesmo quando estas podem representar
melhorias para a coletividade.
O diagnóstico ora apresentado deve constituir subsídios para a realização de estudos mais
completos que possam nortear a elaboração do Plano Diretor do Campus do Bacanga, cuja concepção
deverá contemplar os anseios da comunidade e a otimização das relações entre a sociedade e a
natureza.
Esperando haver contribuído para um bom planejamento das ações da futura Administração
da UFMA, colocamo-nos a disposição para quaisquer outros esclarecimentos.
REFERÊNCIAS
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KAPLAN, Abraham. A Conduta na pesquisa: metodologia para as ciências do comportamento. São
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Gestão Ambiental. Barueri, SP: Manole, 2004.
SUGUIO, Kenitiro. Introdução à sedimentologia. São Paulo: Edgard Blücher; Ed. da Universidade
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TEREZO, Cláudio Ferreira. Novo Dicionário de Geografia: termos e conceitos. 2ª Ed. São Paulo:Livro Pronto, 2008.
TROPPMAIR, Helmut. Metodologias simples para pesquisar meio ambiente. Rio Claro: Ed. do
autor, 1988.
http://www.geo.ufv.br/simposio/simposio/trabalhos/trabalhos_completos/eixo8/003.pdf
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